domingo 12 de janeiro de 2025

Uso das técnicas da ABA crescem no acompanhamento do autismo

Neuropsicóloga explica detalhes de como funciona a conhecida “Aprendizagem sem erros”
Foto: Divulgação

O uso da Análise do Comportamento Aplicada – ABA (Applied Behavior Analysis, na sigla em inglês) tem crescido exponencialmente como forma de ampliar o comportamento e aumentar a autonomia das crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista ou com transtornos de neurodesenvolvimento. Segundo a neuropsicóloga Fernanda Barreto, essa é a chamada “Aprendizagem sem erros”, que consiste em uma técnica científica que envolve o alerta precoce e imediato, de modo que a resposta do aluno esteja sempre correta. Estudos apontam que 80% dos casos apresentam boa evolução quando usam as estratégias da ABA.

Fernanda explica que essa análise envolve o ensino intensivo e individualizado das habilidades necessárias para que a criança autista possa adquirir independência e a melhor qualidade de vida possível, inclusive em sala de aula. Dentre as capacidades ensinadas incluem-se os comportamentos que interferem no desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo. “Todo esse trabalho tem como foco melhorar a interação familiar, social e aprimorar o desenvolvimento das atividades do dia a dia, com ganhos já comprovados”, analisou.

Outro ponto de destaque são as habilidades desenvolvidas e ensinadas durante a terapia, pois elas dependem diretamente das características e necessidades de cada criança. “Para executar o tratamento, é fundamental avaliar os pacientes de maneira personalizada, traçar os objetivos e, claro, elaborar programas específicos de ensino. Essa é uma abordagem da psicologia que é usada para a compreensão do comportamento humano”, acrescentou, observando que Alagoas tem uma Lei Estadual que visa promover a inclusão social dos alunos com TEA através do ABA.

A neuropsicóloga lembra que a família é fundamental durante a fase de avaliação, diagnóstico e tratamento, pois ela é capaz de melhor absorver e acompanhar o desenvolvimento do paciente. “Na ABA, os pais aprendem a identificar o comportamento e também precisam estimular os seus filhos em casa. Por isso, a importância do acompanhamento familiar para alcançarmos os melhores resultados”, complementou.

Fonte: Assessoria

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