27 de maio de 2024 4:39 por Da Redação
Craque nos campos, um dos heróis do tetracampeonato da Seleção Brasileira em 1994, o senador Romário acaba de tomar um cartão amarelo fora dos gramados. Juntamente com o vereador do Rio de Janeiro Marcos Braz (PL), vice-presidente de futebol do Flamengo, ele é investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal por envolvimento em suposto esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da prefeitura carioca.
Segundo informações do Uol, um inquérito foi aberto no início deste mês no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o caso, que tem indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Sob sigilo, o inquérito tem relatoria do ministro Kassio Nunes Marques.
A base para as investigações é um anexo da delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva. Ele chegou a ser preso em 2019, acusado de participar do desvio de recursos de projetos sociais do governo e da Prefeitura do RJ. O delator disse que o vereador era o responsável pelo recolhimento de valores desviados no esquema que envolveu uma ONG para “favorecimento ilícito de Romário”.
A reportagem apurou ainda que o MPF pediu informações à Prefeitura do Rio sobre contratos assinados por Braz com o Cebrac (Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania), no valor total de R$ 13 milhões, para a gestão de vilas olímpicas (espaços para prática de esportes).
Procurado pelo Uol, o senador Romário disse, por meio de sua assessoria, que “não responde pelas ações do secretário [Braz] no exercício de suas funções. Ele reafirma sua confiança na Justiça e no inquestionável arquivamento da investigação”.
*Com informações do Uol