A expectativa para a “Feira dos Empreendedores do Flexal”, prevista para este sábado (8), na Rua Tobias Barreto, no bairro do Bebedouro, é baixa. “Não tem para quem vender, não tem o que vender e não tem mais empreendedor que sobreviva ali”, apontou o jornalista e empresário Alexandre Sampaio, que lidera um grupo de empreendedores da região atingida pelo afundamento do solo causado pela Braskem.
Ele diz que tudo não passa de um “circo”, para fingir que o acordo firmado entre o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) estaria sendo cumprido. “Mas, na prática, é um grande engodo, uma grande enganação, é uma grande falácia que visa apenas uma coisa: preencher um acordo mal feito com mentiras aparentemente bem acabadas”, reforçou.
Em nota, o MPF, a DPU e o MPAL defende a realização da feira e afirmam que “a Comissão de Empreendedores do Flexal vem recebendo ameaças de um pequeno grupo da comunidade que se opõe às ações em curso na região”.
As denúncias, dizem os órgãos, estão sendo tratadas pelas autoridades competentes. “A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), o Município de Maceió e a Braskem foram oficiados para reforçarem o policiamento ostensivo, a segurança comunitária e a particular no dia do evento”, declara o texto.