sexta-feira 27 de dezembro de 2024

Compras de final de ano devem injetar R$ 54,5 milhões na economia de Maceió

Com ticket médio estimado em R$ 320,15, consumidores irão movimentar os shoppings e o Centro nas compras de Natal
Consumidores ainda fazem compras no Centro | Fecomércio AL

As compras de final de ano prometem movimentar o comércio de Maceió. De acordo com a Pesquisa de Intenção de Consumo para o Natal – 2024, o Instituto Fecomércio AL estima que o volume de vendas para a data injetará R$ 54,5 milhões na economia da capital. Caso essa expectativa seja efetivada, representará um avanço de 10,1% comparado ao desempenho em 2022; último ano no qual a pesquisa foi realizada.

Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Adeildo Sotero, as vendas do período se refletem no otimismo dos empresários. “O final de ano é positivo para o Comércio. Além da tradição de presentear no Natal, o varejo é impulsionado pelo pagamento do décimo terceiro. Esse aumento nas vendas anima os empresários, que acabam tendo um pouco de fôlego financeiro para planejarem o início de 2025”, ressaltou.

Percentual de consumidores que comprarão chega a quase 70%

Realizada entre os dias 7 e 10 de dezembro, a pesquisa indica que 68,50% dos consumidores irão às compras com um tíquete médio estimado em R$ 320,15. Já 31,47% não têm a intenção de adquirirem produtos. Entre os motivos, 46,24% disseram estar endividados, 35,48% estão mais cautelosos e 8,60% estão desempregados, mas há também quem declarou não estar necessitando de nada (3,23%) ou já ter feito as compras da época (2,15%).

Para os que irão comprar, 31,67% pretendem investir em calçados e/ou acessórios; 25,42% buscarão peças de vestuários; 16,67 devem investir em brinquedos; 8,33% em cestas natalinas; 7,08% em livros e/ou jogos; e 3,75% em joias e/ou bijuterias. Ainda conforme o levantamento, a maioria dos consumidores irá se auto presentear (28,33%). Entre os que vão presentear, os destinatários serão filhos (21,08%), cônjuge (15,35%), pais (12,31%), sobrinhos (7,76%), irmãos (5,23%), netos (2,53%) e afilhados (1,85%). Sogros, primos, nora, mãe, funcionários, cunhada e caridade ficaram com 0,17%, cada um.

Lojas dos shoppings e o do Centro disputam a preferência

Os shoppings (41,08%) e o Centro da cidade (37,32%) serão os locais mais procurados pelos consumidores, enquanto as compras online ocuparão a terceira posição (14,08%), seguidas pelas lojas de rua/bairro/galerias (4,93%).

Para os consumidores que comprarão em lojas físicas, os principais motivos que os fazem entrar nos estabelecimentos são a qualidade do produto (27,72%), as promoções (24,92%), os preços baixos (24,26%), a praticidade (5,61%), o conforto (4,79%), costume e hábito (4,29%), o atendimento (3,47%), a vitrine (3,14%), a proximidade (1,32%) e o custo benefício (0,33%).

Cartão de crédito parcelado e PIX lideram a forma de pagamentos

Ainda de acordo com o Instituto Fecomércio, para 28,12% dos consumidores as compras serão parceladas no cartão de crédito, enquanto o PIX (26,16%) ocupará o segundo lugar na preferência. Detalhando um pouco mais, a pesquisa sinaliza que 19,56% usarão o cartão de crédito na modalidade de débito e, 13,45%, na modalidade rotativa (13,45%), mas há quem deva pagar em dinheiro (11,98%), no crediário de loja (0,49%) e no cheque pré-datado (0,24%).

No geral, dentre os que declararam a intenção de compra, o valor a ser gasto deverá ficar entre R$ 101,00 e R$ 200,00, para 17,61%; entre R$ 201,00 e R$ 300,00, para 12,24%; e entre R$ 301,00 e R$ 400,00, para 13,73%. A menor faixa de valor será até R$ 100 (4,48%) e, a maior, acima de R$ 1.000,00 (11,94%). Quanto à quantidade, 15,70% comprarão um presente, 28,49% adquirirão dois e 18,60% gastarão com três.

Perfil dos entrevistados

O perfil dos entrevistados foi composto por 53,1% de mulheres e 46,9% homens, a maioria com idade entre 26 e 45 anos. 80,32% possuem escolaridade entre ensino médio e superior, distribuídos entre solteiros (41,4%) e casados ou união estável (46,6%). A renda média mensal da amostra foi, na maioria, entre um e dois salários-mínimos (45,1%).
Confira a íntegra da pesquisa AQUI.4

Por Assessoria

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