31 de julho de 2020 1:36 por Marcos Berillo
O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL) denunciou ontem (30), pelo crime de homicídio duplamente qualificado, o tenente-coronel da Polícia Militar Antônio Marcos da Rocha Lima, o militar da reserva José Gilberto Cavalcante Góes, o segurança particular Wagner Luiz das Neves Silva e Gilson Cavalcanti de Góes Júnior.
A vítima foi Luciano Albuquerque Cavalcante, morto a tiros na manhã do dia 25 de outubro do ano passado, no Conjunto Village Campestre II. A ação penal foi proposta pelo promotor de justiça Antônio Luis Vilas Boas Sousa, da 68ª Promotoria de Justiça da capital – que tem atuação perante o Tribunal de Júri. Segundo ele, o inquérito relatado pela Polícia Civil contém provas suficientes da autoria do crime.
“A investigação está bem fundamentada, com provas, documentos e testemunhos que deram ao Ministério Público a certeza da autoria delitiva do homicídio. Em razão isso, todos os acusados foram denunciados pelo assassinato com as qualificadoras de motivo torpe e sem chance de defesa para a vítima”, informou Vilas Boas.
De acordo com a 68ª Promotoria de Justiça da Capital, o crime ocorreu porque Luciano Albuquerque havia prometido vender um terreno, na Forene, ao PM aposentado José Gilberto. Após essa negociação, o militar teve despesas de cerca de R$ 3 mil com documentos relativos a esse lote, só que a vítima, apesar de receber constantes cobranças, não teria honrado com o pagamento da dívida.
*Com assessoria do MPAL