16 de abril de 2021 8:45 por Geraldo de Majella
Neste momento em que a população brasileira sofre com o avanço do novo Coronavírus, que, segundo o Ministério da Saúde (MS), já registra mais de 300 casos confirmados (eram 121 no sábado, 14), 1.913 suspeitos e 1.486 casos descartados, Alagoas se destaca por ter a Cooperativa Pindorama, única usina a produzir açúcar e álcool gel no Brasil.
O presidente da Pindorama, também a única do país comandada por pequenos produtores nos moldes cooperativistas, Klécio Santos, lembra que o uso do álcool gel se popularizou em 2009, quando da pandemia do vírus influenza A (H1N1). O cenário foi similar ao que o País vive hoje com o coronavírus.
“Desde a epidemia anterior, a da gripe Influenza, que resolvemos estabelecer como uma estratégia comercial a produção cada vez maior de álcool gel. Antes já produzíamos, mas aumentamos ainda mais”, afirmou o presidente. Ele alertou para os problemas que as epidemias causam tanto para as pessoas quanto para a economia dos países atingidos.
Porém, além das muitas mortes, as pandemias deixam ensinamentos, na área da saúde pública e no cotidiano das pessoas. “A população se torna mais consciente de que a higiene básica é mais eficaz. Como os médicos sempre recomendam, lavar as mãos várias vezes ao dia, usar álcool gel e outras medidas, é sempre necessário”, completou Klécio Santos.
Reconhecidamente um produto eficaz para a limpeza das mãos, o álcool gel tem duração e protege contra germes, vírus e bactérias. A indicação é de que tenha a concentração alcoólica de 70% para matar bactérias e vírus.
Há mais de 15 anos experimentos de pesquisadores e cientistas confirmam a ação do etanol a 70% contra os vírus da mesma família do novo coronavírus. Por isso, acreditam que o mesmo pode ser verdade para essa variante em circulação, chamada de SARS-CoV-2. Na mesma linha, a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Centro Europeu de Prevenção de Doenças e o nosso Ministério da Saúde, recomendam o álcool em gel para minimizar a disseminação do coronavírus Covid-19.
A procura por álcool gel e álcool 70% nas farmácias e supermercados de todo país tem se intensificado. Alguns estabelecimentos já estão com prateleiras vazias. No Rio de Janeiro, supermercados e farmácias já começam a impor limites na compra de antissépticos.