28 de setembro de 2020 2:37 por Da Redação
Pensar em soluções para a pandemia do novo coronavírus. O desafio foi aceito por estudantes da Escola Sesi Cambona que, fazendo uso da criatividade e do trabalho em equipe, chegaram à final do Desafio Covid-19 de Robótica, promovido pelo Departamento Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi). A competição, totalmente online, envolveu cerca de 1.900 jovens de todo o Brasil, distribuídos em mais de 400 equipes.
O resultado foi anunciado na última quinta-feira (24), durante cerimônia remota, deixando os alagoanos da Robocamb 1 e Robocamb 2 entre as 39 melhores equipes. “Ter dois projetos entre os finalistas é um resultado que nos orgulha, porque reconhece o trabalho feito pelos nossos professores e alunos, que deram uma importante contribuição à sociedade neste momento de pandemia”, afirmou a diretora de Educação e Tecnologia do Sesi Senai em Alagoas, Cristina Suruagy.
A Robocamb 1 chegou à final do torneio com o projeto S.M.D. – Sistema Mecânico de Desinfecção –,um túnel que pode ser instalado na porta de estabelecimentos comerciais para a desinfecção de visitantes. “O grande diferencial do nosso túnel é que conseguimos desenvolver uma substância higienizadora que não causa danos à pele humana”, explica o aluno Eduardo Mamedes, integrante da equipe.
A solução apresentada pela Rombocamb 2 foi a Caixa Higienizadora de Compras Vindas de Supermercados. Nela, as embalagens são higienizadas de forma rápida e dinâmica, utilizando o álcool 70%, por meio de sprays contidos em seu interior. A solução foi pensada após os adolescentes descobrirem que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os supermercados foram considerados o segundo local com maior índice de contaminação por Covid-19, já que os produtos nas prateleiras podem ser tocados por pessoas contaminadas.
A experiência de participar e ficar entre os melhores no Desafio Covid-19 de Robótica foi gratificante para o aluno do Sesi Pedro Gabriel Souza Cardoso, de 17 anos, da Robocamb 2. “Essas competições nos ajudam a crescer como estudantes, como pesquisadores e, também, como pessoas. Nos ensinam a trabalhar em equipe e a nos importarmos com o próximo. Estamos passando por um momento muito difícil, por causa da pandemia. Então, contribuir com projetos que diminuam o contágio desse vírus, que vem prejudicando tanto a gente, é algo surreal”, disse.