29 de setembro de 2020 12:47 por Da Redação
Thania Valença – A falta de diálogo e o não cumprimento de decisão judicial transitada em julgado, ou seja, que não cabe mais nenhum recurso, são alguns dos motivos para que os policiais civis realizem manifestações de protesto contra o governo.
Na manhã desta terça-feira, 29, a categoria voltou às ruas para cobrar compromissos assumidos pelo governador Renan Filho e que, segundo a direção do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol/AL) não estão sendo cumpridos.
O presidente da entidade de classe, Ricardo Nazário, afirma que já são três anos negociando sem uma definição de acordo para valorização dos policiais civis. “Conquistamos uma mesa permanente de negociação com a Seplag. Ficamos com a esperança do desfecho para a conclusão das negociações e a promessa do governador, mas, até o momento, não houve nenhum posicionamento”, lamenta Nazário.
Na manifestação de hoje, realizada em frente ao Palácio República dos Palmares, sede do governo alagoano, a categoria levou até bolo para lembrar os 200 dias sem que Renan Filho responda às reivindicações da categoria.
Outro agravante, aponta o Sindpol, é causado pelo secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio, Fabrício Marques, que não cumpriu a determinação judicial que obriga o Estado a implantar a compensação financeira decorrente do aumento da carga horária de 30h para 40h. “Conseguimos na Justiça o direito à compensação. É uma decisão para a qual não cabe mais recurso do Estado” – acrescentou o presidente do Sindpol.
No ato, o Sindpol garantiu as recomendações sanitárias de prevenção à Covid-19, mantendo o distanciamento e distribuindo máscaras e álcool em gel.