terça-feira 8 de abril de 2025

MPAL denuncia por até cem vezes acusados em esquema que gerou prejuízo de R$ 435 milhões

Quadrilha desbarata na 'Operação Noteiros' emitia notas falsas por meio de empresas de fachada

27 de julho de 2021 11:06 por Marcos Berillo

Mandados são cumpridos durante fase da operação realizada em maio | Assessoria

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) denunciou onze pessoas por fraudes societárias e fiscais cujo prejuízo aos cofres públicos pode chegar à casa dos R$ 435 milhões. A organização criminosa foi desbaratada durante a operação Noteiras, que ocorreu em maio deste ano, em Alagoas e São Paulo.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do Ministério Público, a Orcrim emitiu mais de 20 mil notas fraudulentas, no valor aproximado de R$ 4 bilhões de reais. Os criminosos utilizaram 102 empresas de fachada, com informações inverídicas relativas à propriedade e gestão desses estabelecimentos comerciais que, na prática, jamais existiram. Estas empresas são conhecidas como paper companies.

A quadrilha era composta por contadores, empresários, “testas de ferro” e “laranjas”. E, além dos investigados em Alagoas e São Paulo, o Ministério Público também apura o envolvimento de mais pessoas em outras unidades da federação.

Nesta segunda ação penal ajuizada sobre o caso, foram denunciados Edilson Medeiros de Freitas, Leonardo Massa, Renan Ataíde do Prado, Rodrigo Onofre, Denis Francisco de Oliveira, Ana Lúcia Specchi, Cássia Cristina Alonso, Cristiane Cíntia das Chagas, Ana Carolina Crivelli Rodrigues de Souza, Guilherme Martins Peres e Débora Luiz da Silva.

Todos eles são acusados do cometimento, por até 100 vezes, do ilícito penal de falsidade ideológica, além de organização criminosa. Os 11 denunciados residem no município de Sorocaba e região, interior de São Paulo.

Os demais integrantes da Orcrim, integrantes dos núcleos familiares, contadores e testas-de-ferro, que estão devidamente identificados, serão alvos de novas denúncias, que vão ser propostas de forma separada, de acordo com os grupos de atuação de cada envolvido, e estarão sujeitos a penas que poderão alcançar até 80 anos de reclusão.

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