sábado 7 de setembro de 2024

O Museu da Música de Timbó é uma joia do Vale Europeu em Santa Catarina

30 de outubro de 2021 11:43 por Geraldo de Majella

O Museu da Música de Timbó (SC) foi instalado no antigo salão Hammermeister, edificação construída no início do século XX pelos imigrantes alemães para ser um salão de bailes. Existia um anexo enxaimel de tijolos aparentes, mas em 1990 foi demolido.

Enxaimel, ou Fachwerk (em alemão), é uma técnica construtiva em que as paredes são feitas de vigas de madeira posicionadas na vertical, horizontal e diagonal, formando uma espécie de treliça. Os espaços são preenchidos com tijolos, pedras, adobe, taipa e outros materiais.

Em 2000, a edificação foi considerada patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que concluiu o processo de tombamento; e em 2001, a Prefeitura Municipal de Timbó adquiriu o imóvel com o objetivo de preservar esse bem cultural, transformando-o em Museu da Música. A técnica construtiva usada no edifício é de alvenaria autoportante de tijolos aparentes.

Inaugurado em 19 de setembro de 2004, tendo como idealizador o pastor Hans Hermann Ziel, o Museu da Música tem um acervo com mais de 2 mil peças, constituído de instrumentos musicais dos mais variados tipos, épocas e países, tanto originais como réplicas (coleções de gravuras, métodos, partituras, livros, discos e desenhos técnicos).

A peça mais antiga existente no museu é o Chalumeau Contralto de 1661. O instrumento foi doado em 2013 por Leopoldo Balestrini de Belo Horizonte (MG). Esse museu torna-se especial por ser o único do Brasil desse porte e com acervo musical muito específico, bem como por estar instalado num imóvel centenário, com características também únicas no Brasil.

O museu recebe alunos das redes estadual, municipal e particular de ensino, das redes de assistência social, dos centros de atendimento psicossocial, da associação de artistas plásticos e de turistas que o visitam diariamente.

082 Notícias esteve em Timbó e gravou um vídeo com a historiadora Cleonice Rodrigues Godois Lacerda, gestora documental e administrativa do Museu da Música.

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