26 de abril de 2022 1:15 por Redação
Foi importante e salutar perceber a evolução das Escolas de Samba do Rio e de São Paulo, como uma espécie de abre-alas pós-pandêmico. E, mais ainda, dando uma resposta civilizatória para esses tempos gris, com a exaltação dos matizes africanos e indígenas, como tônica na maioria dos enredos.
Fiquei a imaginar a emoção de quem desfila, de quem tem na sua Escola um sacerdócio de vida, ou de quem é do mundo do samba e o desfile é um momento sagrado. Daí, encontrei a resposta nas palavras do grande Celso Viáfora (foto), que também é comentarista da TV Globo, nos desfiles de São Paulo.
“Pisar na avenida e ver a festa do samba posta, à espera do recomeço, me deu uma sensação tão boa e estranha, como resgatar um futuro suspenso. Achei o sambódromo mais lindo que nunca! Eu gosto de samba! E gosto mais de poder ver o povo do samba nas ruas. É um Brasil que dá certo. O melhor Brasil de um Brasil que poderia dar certo.”
Pois é, apropriando-me das palavras do grande Celso, deu tão certo que o Bozo virou jacaré no último carro alegórico da Rosas de Ouro.
PS: na foto, ao fundo, está Michelle Barros, conterrânea querida e ex-colega da Educativa FM.
No +,MÚSICABOAEMSUAVIDA!!!!