19 de dezembro de 2022 4:41 por Da Redação
O Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB), formado por moradores e comerciantes das áreas atingidas pela mineração de sal-gema, denuncia que as famílias que possuíam jazigos no Cemitério Santo Antônio, em Bebedouro, estão sem ter onde enterrar seus mortos.
O local foi interditado há 2 anos devido ao afundamento do solo provocado pela Braskem e até hoje não houve uma definição sobre as ações referentes ao cemitério. “As famílias que possuem jazigo foram lesadas pela Braskem pois perderam o espaço a que tinham direito de sepultarem seus mortos e estão tendo que passar pelo constrangimento de não ter onde fazer o sepultamento. Esta situação está insustentável!!”, denuncia postagem do MUVB.
De acordo com o Movimento, as gavetas construídas pela Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) não dão conta da demanda. A situação se torna mais grave diante da superlotação dos cemitérios públicos de Maceió.
“Diante disso, as famílias que possuem jazigo no Cemitério Santo Antônio exigem da Braskem a reparação por este dano, com a indenização do jazigo a que foram privadas. É necessário que a Prefeitura de Maceió faça um esclarecimento em relação às tratativas que vem realizado com a Braskem e que as famílias lesadas participem também dessas negociações!”, cobram as lideranças.