19 de dezembro de 2022 4:41 por Geraldo de Majella
As articulações para a montagem do futuro governo Lula caminham mais rapidamente do que se poderia imaginar, com adesões crescendo a cada dia.
Os líderes das denominações neopentecostais, por exemplo, já criaram uma narrativa nas suas redes sociais e em entrevistas. É o pragmatismo em estado puro. As verbas publicitárias são o principal argumento “divino” dos bispos, pastores.
A movimentação dos parlamentares eleitos e reeleitos é intensa na direção do governo Lula. Fazer parte da base do governo é um projeto em marcha para deputados e senadores que, até o dia 30 de outubro, eram oposição.
Os meses que se seguem serão de emoções. As narrativas vão sendo construídas para aderir e defender os seus interesses pessoais.
O presidente Lula é habilidoso e conta com o apoio dos seus eleitores para exercer a pressão necessária para desarmar armadilhas montadas pelos apoiadores do governo que fenece.
Os primeiros meses darão uma ideia exata de quem ficará na oposição ao governo Lula.
A extrema-direita, com certeza, estará no lado oposto. E quem mais?
A bola agora está com o Lula.