15 de dezembro de 2022 1:05 por Geraldo de Majella
O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) é uma instituição centenária de educação profissional que é referência estadual. A partir dos primeiros governos Lula, os Institutos Federais passaram a ofertar educação profissional e tecnológica (EPT), além de licenciaturas, bacharelados e pós-graduação stricto sensu.
A instituição ampliou de 4 para 16 o número de campi, presentes em 15 municípios de Alagoas. Isso não significa mudanças quantitativas, mas, uma transformação na realidade de cidades alagoanas.
A característica básica do Ifal é a educação que integra pesquisa, ensino e extensão, desde a formação básica à pós-graduação. Esse processo é fundamental na formação integral do cidadão, principalmente, por ser uma educação pública e de qualidade. O ensino médio integrado ao ensino técnico é a alavanca para desenvolver Alagoas e o país.
As cidades que contam com campi do Ifal são: Arapiraca, Batalha, Coruripe, Maragogi, Marechal Deodoro, Murici, Palmeira dos Índios, Penedo, Piranhas, Rio Largo, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos, Viçosa, Satuba e Maceió que tem dois campi, um no Poço e Benedito Bentes e Educação a Distância (EAD).
O Instituto tem, atualmente, cerca de 20 mil alunos nos 16 campi, sendo 5 mil nos dois campi de Maceió, e tem 72 turmas de ensino médio técnico.
O Ifal é uma rede de ensino público de excelência em Alagoas assim como os Institutos Federais são no Brasil. A qualidade do ensino ofertado sempre foi boa, associada à exigente seleção dos seus professores e o diferencial salarial entre a rede federal e as redes municipal e estadual. E, claro, as condições de trabalho que são diferenciadas. Mesmo diante de crises cíclicas, a qualidade do ensino tem se mantido.
Pensar a educação básica de Alagoas sem levar em conta esse universo é perder tempo e, mais que o tempo, se perde o conhecimento acumulado que o Ifal e seus mestres dispõem.
Alagoas precisa construir um Programa de Educação envolvendo todas as instituições públicas de ensino.
Quando o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) foi implantado em Alagoas, proporcionando a expansão vertiginosa na produção de cana de açúcar e álcool, na década de 1970, o empresariado foi buscar profissionais nos cursos de mecânica, química e agrotécnico do Ifal Maceió e Satuba. Outros profissionais para trabalhar nas usinas de açúcar e destilarias de álcool saíram da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).