9 de julho de 2024 11:51 por Magno Francisco
Os pré-candidatos a vereador de oposição – os de esquerda e progressistas – estão estruturando suas campanhas como se tudo estivesse dentro da normalidade. A atual legislatura da Câmara de Maceió é formada por personagens bizarros e perigosos para o erário. A atual composição, com raras exceções, está associada às tragédias urbanas que Maceió vem sofrendo.
A venda dos bairros afundados pela Braskem, realizada pelo prefeito João Henrique Caldas ao assinar acordos que lesaram a população, prejudicou, principalmente, as mais de 60 mil vítimas dos crimes da Braskem. Somado a isso, os vereadores são coniventes com os gastos estrondosos e sem parâmetros realizados pelo prefeito. São parceiros do prefeito e silenciam por interesses exclusivamente pessoais e empresariais.
A Câmara Municipal de Maceió, na próxima eleição, deve ser o principal alvo para as candidaturas com perfil à esquerda e progressista. Desnudar os malfeitos praticados é um imperativo moral. O bom-mocismo e o silêncio beneficiam os malfeitores. A execração pública é uma arma poderosa da população quando os “seus representantes” traem a confiança dada através do voto.
Esse tipo de representação existente na Câmara de Vereadores deve ser comparada a uma nuvem de gafanhotos numa plantação, que destrói tudo à frente. A reação à destruição de Maceió tem dois vetores: o prefeito e os vereadores. Este aviso serve para PT, PCdoB, PV (que constituem a Federação de partidos), para o PDT e o PSB.
Maceió tem dois inimigos: o prefeito JHC e parte expressiva dos vereadores. Calar nesta hora é capitular diante dos inimigos da democracia e da cidade.