6 de março de 2025 6:36 por Da Redação

O Acampamento Marielle Franco, organizado pelo MST em Atalaia (AL), está sendo prejudicado pela utilização de agrotóxicos, por meio de pulverização aérea, realizada em lavouras de cana-de-açúcar nas proximidades do Acampamento.
Nos últimos dias, a comunidade percebeu que parte da produção estava murchando, morrendo e ficando amarelada; e identificou que estas roças haviam sido atingidas com o uso de agrotóxico por pulverização aérea feita por fazendeiro vizinho.

A contaminação de roças por agrotóxicos ocorridas nas últimas semanas, é visível e traz prejuízos as famílias que são irreparáveis, e que “indenizações ou compras de roças” não cobrem os danos causados. Há ainda prejuízos que não são vistos com o amarelar ou morrer das plantas, que é o caso de produtos químicos que aceleram o amadurecimento da cana (os chamados maturadores químicos), que têm prejudicado culturas desenvolvidas pelas famílias acampadas, bem como a própria saúde das pessoas, contaminação da terra e da água.
As famílias acampadas há anos desenvolvem práticas agroecológicas ao trabalhar a terra para a produção de alimentos que garantem alimento na mesa e renda às famílias, em meio a fazendas de cana, soja e eucalipto e repudiam a pulverização de veneno que afeta a lavoura, a natureza e a vida dos camponeses e camponesas.
Por Assessoria