quarta-feira 16 de abril de 2025

Fenaj condena violência contra jornalistas e comunicadores indígenas no Acampamento Terra Livre

Entidade repudia repressão no Acampamento Terra Livre e exige apuração rigorosa dos abusos cometidos contra a liberdade de imprensa e os direitos dos povos indígenas

15 de abril de 2025 11:36 por Da Redação

Foto: Jullie Pereira

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) manifestou seu mais veemente repúdio à violenta repressão promovida pela Polícia Legislativa do Congresso Nacional e pela Polícia Militar do Distrito Federal contra jornalistas, comunicadores indígenas e representantes dos povos originários. A ação ocorreu durante a marcha do Acampamento Terra Livre (ATL), realizada na noite da última quinta-feira (10), em Brasília.

Profissionais da comunicação que atuavam na cobertura jornalística do evento foram atingidos por bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, lançadas sem qualquer provocação ou justificativa plausível por parte das forças de segurança. Além de ferir a integridade física dos presentes, a repressão também destruiu equipamentos de trabalho, como drones, configurando um ataque direto à liberdade de imprensa e de expressão garantidas pela Constituição.

A Fenaj se solidarizou com todos os comunicadores afetados, assim como com a deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG), que também foi alvo da violência. A entidade denunciou o que classifica como um grave cenário de violência institucional contra os povos indígenas, que ameaça especialmente os jornalistas vinculados a veículos e coletivos indígenas e populares.

“A transformação do Congresso Nacional — símbolo da democracia — em palco de agressões contra profissionais da comunicação e contra a livre manifestação popular é inadmissível”, afirmou a entidade em nota. Segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), áudios e registros divulgados apontam para o desprezo de setores da segurança pública pelos direitos humanos e pela democracia.

A Fenaj informou que exigirá a apuração rigorosa dos fatos, a responsabilização dos agentes envolvidos e reafirmou seu compromisso com a defesa da liberdade de imprensa, da segurança dos jornalistas e do direito da sociedade à informação.

“Não aceitaremos o silêncio imposto pela violência. Comunicar é um direito. Resistir é um dever”, conclui a nota oficial.

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