9 de outubro de 2020 12:52 por Da Redação
Um ataque velado aos trabalhadores. É assim que o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref) define a aprovação, pela Câmara de Vereadores de Maceió, do Projeto de Lei nº 61.220/2020, que chama de “PL do Calote”.
Foram 14 votos a favor e sete contra na sessão ordinária de ontem (8). Entre os efeitos da lei aprovada está o aumento da alíquota previdenciária descontada do servidor, que sobe de 11% para 14%. O Projeto de Lei também autoriza o prefeito Rui Palmeira (PSDB) a suspender o pagamento patronal ao Instituto de Previdência Municipal de Maceió (Iprev), entre 1º de março e 31 de dezembro de 2020, deixando a conta para a próxima gestão.
“Rui Palmeira aumenta a alíquota previdenciária do servidor, mas não quer pagar a parte dele e a maioria dos vereadores é favorável! O Iprev não foi feito para financiar a Prefeitura de Maceió, ele é a aposentadoria dos servidores municipais. Indignação é pouco para o que estou sentindo com a atitude desses 14 vereadores. Se fosse a previdência deles, queria ver como seria essa votação”, destacou o presidente interino do Sindspref, Ricardo Gomes.
Votaram a favor do “PL do Calote” os vereadores Simone Andrade (DEM), Ana Hora (MDB), Antônio Hollanda (MDB), Chico Filho (MDB), Ib Brêda (MDB), Luciano Marinho (MDB), Eduardo Canuto (Podemos), Kelmann Vieira (Podemos), Fátima Santiago (Progressistas), Aparecida Augusta (Progressistas), Silvânia Barbosa (PRTB), Mauro Guedes Júnior (PSD), Zé Márcio Filho (PSD) e Samyr Malta (PTC).