4 de agosto de 2021 7:10 por Geraldo de Majella
O deputado federal Paulão (PT) é o parlamentar da bancada federal de Alagoas que mais tem destinado emendas orçamentárias para a área da cultura. O parlamentar está no exercício do terceiro mandato e, de 2014 até 2020, destinou R$ 7,86 milhões para o segmento.
Instituições públicas e organizações não governamentais foram contempladas com as verbas. Os municípios de Maceió, Arapiraca, União dos Palmares, Penedo, Olho d’Água do Casado, Palmeira dos Índios, além da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult).
As emendas de Paulão também financiam eventos como a Bienal do Livro, que é organizada pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a modernização do auditório da Casa Museu Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios, a Fundação Cultural Palmares, órgão do antigo Ministério da Cultura.
A Prefeitura de União dos Palmares recebeu, em 2014 e 2015, R$ 500 mil, totalizando R$ 1 milhão. O Cine Pajuçara, por meio da Associação Cultural Arte Pajuçara também foi contemplado, assim como o Coletivo Afrocaeté, o coral Ero Dictus.
A Prefeitura de Maceió foi a beneficiada com uma emenda orçamentária de R$ 1 milhão, destinada em 2015 pelo deputado Paulão, para o evento Maceió Meu Xodó – 200 anos, quando a capital alagoana comemorava o bicentenário. E mais R$ 900 mil destinados às atividades da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).
Convênios com estatais
Paulão, ainda como deputado estadual, fez uma articulação junto à diretoria do BNDES que, convencida da relevância do pleito, assinou um convênio com a Academia Alagoana de Letras (AAL) no valor de R$ 250 mil, para obras na Casa Jorge de Lima, atual sede da AAL.
O deputado também articulou, junto às diretorias da Petrobras e da Eletrobrás, um convênio com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para concluir as obras de restauração do Museu Theo Brandão. Esses três convênios somaram R$ 850 mil.
“Tenho procurado fazer do meu mandato um instrumento para otimizar a área cultural em Alagoas, seja através dos órgãos públicos, prefeituras ou do estado. E para manter parcerias com as organizações não governamentais (ONGs) que atuam na área cultural”, declarou Paulão, ao 082 Notícias.