12 de agosto de 2021 3:53 por Mácleim Carneiro
Era uma daquelas tardes modorrentas de sábado, quando recebi o convite do. velho Beigon, para irmos ao show de uma jovem artista oriunda do sertão alagoano, que se apresentaria no teatro Jofre Soares, do Sesc.
Fui e saí de lá com um EP gentilmente autografado pela Suzi Mariana. Lembro-me desse trabalho porque, não necessariamente, o encantamento é o que me encanta.
Um EP não é uma sigla de nenhum partido político, nem tampouco uma nova espécie de extraterrestre. É, digamos assim, uma esperteza e adaptação do mercado fonográfico aos tempos atuais.
No Brasil, esse formato teve absoluto êxito lá em 2012, quando Roberto Carlos lançou o EP “Esse cara sou eu”, com a faixa homônima e mais três músicas. Foram mais de 2 milhões de cópias vendidas até o fim daquele ano.
Extended Play (EP) é uma gravação em disco de vinil, formato digital ou CD, que é longa demais para ser considerada um single, e muito curta para ser classificada como um álbum musical.
Portanto, tem a vantagem de ter um custo inferior ao de um álbum com 12 músicas, por exemplo, mas contempla os mesmos requisitos técnicos de um álbum convencional.
Dito isso, o EP homônimo da Suzi Mariana chama atenção, à primeira vista, pela ideia gráfica muitíssimo interessante, que lembra ou têm um quê da pop art do artista norte-americano Andy Warhol.
Se por fora tudo vai muito bem, por dentro a configuração é outra e reforça a impressão que tive no show do Jofre Soares.
Por tanto, há que se ouvir de tudo e apurar os sentidos pela sensibilidade, para que cheguemos à criatividade de um repertório de ideias, que nos libertará da repetição. Porque compor é dialogar com tudo o que já foi criado!
No +, MÚSICABOAEMSUAVIDA!???