20 de setembro de 2021 9:31 por Eleonora Duse Leite
Hoje acordei com espírito nostálgico. Depois de tantas perdas acontecidas, vi que algumas nem mereciam serem choradas e muito menos lembradas, apenas esquecidas, se muito. Fiz um retrocesso na minha vida e observei que continuo a mesma, pelo menos na questão a sentimento. Amo muito, me dou até me bastar e isso me faz uma pessoa frágil, mas nunca fraca. Porém, isso confunde, cega as pessoas e muitas delas por desconhecerem o amor, se aproveitam e tornam o amor feio. Maculam, destroem, corrompem, vende e se vendem por qualquer coisa. Que besteira! Na verdade, é que sei que um dia voltarão para as mãos desse mesmo amor deixado para trás, vendido ou desligado num celular sem hora de ser atendido ou até mesmo em ameaça velada. O que quero dizer é que não sou excluída, nem faço parte da minoria e nem de nenhum percentual de pesquisa, o que digo, é que sou desse mundo, da vida, da vida de centenas de pessoas que se respeitam e aceitam esse pensamento, comungam e acreditam nesse sentimento puro, delicado e verdadeiro, mas muitas vezes arrebatador e viril quando despertado. É uma pena que ainda exista na face da terra “pessoas gelo”, que desligam, mudam de número, viram caixa postal para as oportunidades. Um dia ainda te pego online, e há de saber como a “ banda” toca, e com certeza vai querer estar ao vivo, e ai, quem vai saber a sintonia se você se “desligou”? Eu? Digo apenas que estarei no mesmo “bate canal”, só não sei se na mesma frequência ou na mesma “bate caverna”.
Agora, só resta me achar… aonde? Não sei, mas amando, com certeza.
(*) Eleonora Duse Leite é funcionária pública e graduanda em jornalismo.