12 de outubro de 2021 7:00 por Da Redação
Em meio a uma pandemia, conseguimos, o tão desejado reconhecimento, que sonham os artistas que fazem das letras seu meio de vida.
Fomos agraciados com o Prêmio Nobel de liberdade de expressão.
O jornalista russo DIMITRI MURATOV e a brilhante jornalista filipina MARIA RESSA foram os primeiros no mundo a receber uma graduação desta magnitude na área.
Nossa ferramenta de trabalho é uma maneira de aceitar ou contestar os ditames de qualquer classe. Seja política ou social.
Com o desaparecimento do Jornal impresso, deu espaço a tecnologia e suas nuances, motivando a reciclagem de todos para acompanhar a modernidade.
Drummond certa vez falou: ” O homem de laboratório será muito mais perfeito que no antigório”. Visionário? Ou um homem além do tempo.
Sorte malograda a nossa, ter negacionismo, megalomanias em tempos de um vírus que assombra todos os seres do planeta. Alguns países na Europa passaram por uma eleição tranquila, calma , todavia em momento nenhum negaram o vírus ou a vacina. Trataram sua população com respeito e seriedade.
Brasil, país de grandes nomes, Graciliano Ramos, Monteiro Lobato, Drummond de Andrade, Machado de Assis e convém lembrar Rui Barbosa nossa ÁGUIA DE HAIA, ser hoje relegado ao último lugar na fila dos grandes nomes, por falta de competência de gestão política, econômica e social.
Pagamos o preço do desconhecimento de pensamento crítico e reflexivo de uma população envolvida com valores neo-políticos. Não querendo ser saudosista , entretanto , o peito aperta quando lembramos dos memoráveis tempos de criança. Brincadeiras salutares, pega-pega, roba bandeira, roda, garrafão bola pião, frutas colhidas no pé, banhos no rio e no mar sem nenhum constrangimento.
Gozamos de certas condições como ter vários canais para informações dado ao advento da tecnologia. Você escolhe o que quer assistir.
Propagandas de um governo fadado a queda, outro com mais veracidade e mais alguns , com conteúdos infantis ( menos mau). Nos dando opção de escolher.
Resta a pergunta até quando vamos suportar o absurdo do julgo imposto?
Zodja Jambo é historiadora, Gestora em Recursos Humanos e Jornalista