25 de março de 2022 12:58 por Redação
É certo que o conceito de Rede tem sido amplamente discutido, portanto, ainda não pode ser entendido como acabado. Muito menos buscá-lo simplesmente etimologicamente no latim, retiolus, que designa apenas um conjunto de linhas entrelaçadas. Principalmente, quando se sabe que as Redes podem ser observadas sob dois aspectos: o material, que se refere à infraestrutura. E o social, que diz respeito às pessoas. Assim, entre os dois lados de cada Rede, há que haver um elo, uma ponte. Nas Redes de Informação, este elo, esta ponte, é o jornalista e suas diversas atribuições. É na construção dessas pontes (se bem erguidas ou não) que resultam as práticas jornalísticas e suas consequências. Estas, por sua vez, determinam o punho firme, a trama forte e resistente, a varanda de estética perfeita e a função social inerente às Redes de Informação.
Na obra ‘Por Uma Geografia do Poder’, Raffestin afirma que a Rede aparece como fios seguros de uma rede flexível, que pode se moldar conforme as situações concretas e, por isso mesmo, deformar-se para melhor reter. A Rede é proteiforme, móvel e inacabada, e é dessa falta de acabamento que ela tira sua força no espaço e no tempo: se adapta as variações no espaço e as mudanças que advém do tempo. A Rede faz e desfaz as prisões do espaço, tornando-o território. Tanto libera como aprisiona. Portanto, na Rede vai, da Rede vem!
No +, MÚSICAEMSUAVIDA!!!