sexta-feira 22 de novembro de 2024

Sindpol diz que concurso da PC foi mal elaborado e não vai preencher vagas

Das 500 vagas, apenas 447 candidatos estão aptos continuar no concurso para as etapas seguintes

15 de setembro de 2022 3:51 por Da Redação

Foto: Assessoria

As 500 vagas disponíveis para o concurso público da Polícia Civil não serão preenchidas, por causa da mal elaboração do edital e da cláusula de barreira, que foi usada de forma totalmente desproporcional e abusiva. Diante disso, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) solicita que o Governo do Estado reveja urgentemente o edital do concurso público, flexibilizando a cláusula de barreira e convoque os excedentes no certame para garantir que as vagas sejam, no mínimo, preenchidas.

O presidente em exercício do Sindpol, Jânio Barbosa, já encaminhou requerimento pelo sistema SEI, Processo: nº E:20105.0000016053/2022, o qual se encontra no Jurídico da Polícia Civil.

Jânio Barbosa destaca que o governador Paulo Dantas pode rever essa situação do concurso. Após mais de 10 anos sem concurso público na instituição policial (o último ocorreu em 2012), o Sindpol pleiteou 1.500 vagas, embora com o quantitativo ainda insuficiente, pois a carência já era de mais de 2.500 policiais civis, além disso, mais de 600 profissionais estão aptos para a aposentadoria. No entanto, o Governo do Estado abriu concurso com 500 vagas para agentes e escrivães de polícia. Já na segunda fase, Teste de Aptidão Física (TAF), por conta da cláusula de barreira, o número de candidatos, que concorrem, já está menor que as vagas disponíveis. Ainda existem outras fases eliminatórias (avaliação médica, psicotécnico, investigação social e prova prática de digitação) que possivelmente eliminarão mais candidatos, ocasionando ainda mais déficit para o preenchimento das vagas previstas no edital.

O dirigente sindical também ressalta que o Estado gastou do cofre público o equivalente a R$ 2.079.572,57. Ao todo, inscreveram-se 43.073 candidatos. Das 106 vagas em ampla concorrência para o cargo de escrivães, estão aptos para prosseguir no concurso (aprovados no TAF) a quantidade de 92. Desse modo, das 500 vagas para ambos os cargos, 53 vagas já não foram preenchidas na primeira etapa eliminatória do concurso após provas, restando apenas 447 aptos para seguirem nas etapas seguintes.

O Sindpol pede que o governo reveja a situação enquanto as fases do concurso estão em andamento. O dirigente sindical já fez as solicitações ao Secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, ele demonstrou ser favorável à demanda. Saraiva disse que o Sindpol abrisse o processo administrativo, encaminhando o pleito inicialmente para a Delegacia Geral.

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