22 de outubro de 2022 10:31 por Mácleim Carneiro
Em 1984, eu era um ponto atento entre mais de um milhão de pessoas presentes ao comício pelas Diretas Já, na Candelária, Rio de Janeiro.
Ainda lembro como a sensação era de absoluta cidadania e certeza de que teríamos de volta a construção democrática do nosso País.
Também estive na manifestação pró-democracia e contra o fascismo, pela orla de Maceió, em 2018 (foto). A sensação de cidadania foi a mesma do comício das Diretas, porém, não havia mais a certeza de então.
Foi maculada pela terrível dúvida, pelo que se desenhava do futuro retrógrado, danoso e fascista que se avizinhava.
Tenho a mesma sensação agora, se a escolha do povo brasileiro não for pela democracia que nos resta.
Esse país, e a nossa democracia, não suportarão mais 4 anos de destruições cometidas por um autocrata nazifascista doentio.
Como sempre, encontro refúgio na filosofia assertiva do cancioneiro brasileiro, nos versos do Ivan Lins, tão pertinentes agora:
“Desesperar jamais / Aprendemos muito nesses anos / Nada de correr da raia / Nada de morrer na praia / Cutucou por baixo, o de cima cai!”
No +, MÚSICABOAEMSUAVIDA!!!