16 de abril de 2021 8:46 por Geraldo de Majella
Entre tantos outros problemas, a pandemia do novo coronavírus provocou uma corrida aos supermercados, farmácias e demais estabelecimentos comerciais em busca do álcool gel. Considerado um eficiente produto de higienização, o álcool em gel sumiu das prateleiras. E o mais grave, quando está disponível em algum ponto comercial, o preço está nas alturas.
Antes vendido a preços entre R$ 4,00 e R$ 6,00, por conta da alta procura, o antisséptico está venda por até R$ 25. Uma ação abusiva de comerciantes inescrupulosos.
Para atender a essa demanda, a Cooperativa Pindorama, única usina do país que fabrica álcool em gel, decidiu aumentar sua produção.
“Diante de tudo o que está acontecendo, é preciso andar prevenido e ter sempre em casa álcool em gel Pindorama. Fique tranquilo, já intensificamos a produção para atender a demanda” – anunciou a cooperativa.
A Pindorama é também a única usina do país comandada por pequenos produtores nos moldes cooperativistas. Seu presidente, Klécio Santos, lembra que o uso do álcool gel se popularizou em 2009, quando da pandemia do vírus influenza A (H1N1). O cenário foi similar ao que o País vive hoje com o coronavírus.
“Desde a epidemia anterior, a da gripe Influenza, que resolvemos estabelecer como uma estratégia comercial a produção cada vez maior de álcool gel. Antes já produzíamos, mas aumentamos ainda mais”, afirmou o presidente. Ele alertou para os problemas que as epidemias causam tanto para as pessoas quanto para a economia dos países atingidos.