22 de abril de 2020 11:57 por Marcos Berillo
A obrigatoriedade do uso de máscaras faciais como meio de reduzir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus acabou se transformando numa alternativa de renda para muita gente, especialmente desempregados. A fabricação e venda tem crescido a cada dia. Dos retalhos disponíveis em casa, à compra de tecido com cores e estampas variadas, acabaram tornando a produção num verdadeiro negócio.
Em várias partes da cidade, e nas redes sociais, especialmente no aplicativo whatsaap, há pessoas vendendo máscaras, atividade que acabou se transformando em meio de sobrevivência, mesmo temporário, para muita gente. “Precisamos ser criativos na crise” – afirma Osvaldo Benício , administrador de empresas e analista de sistema, 60 anos, desempregado que viu na venda de máscara uma forma de enfrentar a crise. Ele trabalhava com o aplicativo Uber, mas a pandemia fez reduzir drasticamente o movimento.

Ele é um dos inúmeros maceioenses que estão enfrentando os danos da pandemia com criatividade. O lucro chega a 50% do custo de produção, mas os pequenos artesãos já começam a enfrentar a ganância de comerciantes inescrupulosos, que não têm sensibilidade diante de tamanha crise.
“Infelizmente os comerciantes aplicam a lei de oferta e procura. Já teve aumento nos preços de tecido, elástico e acessórios. Só o elástico passou de R$ 0,80 para R$ 3” – ” – reclama Osvaldo.

Em Maceió, na manhã desta terça-feira, 21, primeiro dia de funcionamento após a decretação do isolamento social, as lojas de tecidos e aviamentos estavam entre as mais procuradas por consumidores. Gerente de uma dessas lojas, Márcio Soares, vendedor, 32 anos, disse que a maioria dos clientes foi em busca de tecido para confeccionar máscaras.
Pelo decreto do governo, além de limitar o número de pessoas que entram no estabelecimento, deve ser exigido o uso de máscara por funcionários e clientes.
Os preços das máscaras artesanais, ou seja, feita em casa, varia entre R$ 3 e R$ 15, dependendo do material e de alguns detalhes. “Estou vendendo por R$ 6, e são do modelo reto e sanfonada” – afirma Osvaldo Benício.
4 Comentários
Parabéns pela iniciativa, nesse momento único , que estamos vivendo; ou melhor, sobrevivendo… O trabalho, já está repercutindo, aqui no sul; São Paulo e Rio.
Parabéns pela iniciativa, nesse momento insólito, que estamos vivendo; ou melhor, sobrevivendo… Essa matéria notícia, está repercutindo, aqui no sul; São Paulo e Rio.
Parabéns pela iniciativa, nesse momento insólito, que estamos vivendo; ou melhor, sobrevivendo.O trabalho, está repercutindo
aqui no sul; São Paulo e Rio. Boa sorte! 🙏
Redação,
Valido o último , dos 3 comentários…
Pensei que não havia enviado…
Obrigado.