18 de agosto de 2023 9:02 por Nivaldo Mota
Os cânticos já não são mais de festas, hoje é a pregação da violência, pura e simples! Perigosos cânticos, traduz o que somos de um modo geral, quando pregamos vinganças, nem que sejam divinas.
Hoje em dia, é risco de vida ir a um estádio de futebol, banalizou-se as cantorias das porradas, da morte, do racismo, do pensamento misógino, homofóbicos. O que norteia as chamadas torcidas organizadas, a maioria delas, mesmo na maioria das vezes nem saibam o que representa as suas cantorias, são reproduções fascistas trazidas dos estádios europeus.
Inglaterra, foi o país que mais representou estas torcidas violentas, com os Hooligans, a maioria que formavam estas torcidas violentas, eram compostas de jovens operários, boa parte desempregados, que se juntavam nos estádios, para cantar e gritar contra estrangeiros, negros e contra o “sistema”!
Mas não podemos esquecer das torcidas holandesas e italianas, com os “tifoses”. Os ultras, que ficam atrás dos gols, vez por outra, ainda hoje, cantam o racismo em plenos pulmões. A torcida da Lázio, parte dela, se vangloria de ser fascista!
Estas cópias de “organizar” foram sendo introduzida em nosso país e por toda América Latina de maneira desigual, mas contínua!
Se no começo da década de 1980, as disputas entre estas Tos, no eixo Rio-São Paulo, já mostravam suas garras, com violências, espancamentos e mortes.
Aqui em Alagoas, por exemplo, vivíamos o período das charangas, com o mínimo de violência, diria até, esporádicas trocas de sopapos entre dois torcedores mais exaltados, amplificada pelo álcool consumido antes e durante uma partida de futebol.
Hoje se disseminou a ideia da violência, das invasões em treinos, agressões a jogadores, invasões no campo de jogo, enfim, fomos perdendo a inocência e de maneira geral, banalizamos as cantorias da pregação da morte de um suposto adversário, o incrível que todo estádio canta juntos, mesmo que em noventa por cento dos casos, os torcedores não fazem parte das Tos.