27 de abril de 2024 3:58 por Da Redação
Por Capital Brasília
Durante o decorrer do depoimento do procurador Geral de Maceió, João Luiz Lobo, na CPI da Braskem no Senado, na última terça-feira, 23, uma série de questionamentos surgiram em relação às informações apresentadas pelo representante municipal. Lobo foi alvo de acusações de fornecer dados falsos em pelo menos duas ocasiões distintas, centrando-se na aquisição do Hospital da Cidade e no Fundo de Amparo aos Moradores (FAM).
Um dos pontos de maior destaque foi a aquisição do Hospital do Coração pela Prefeitura de Maceió. O presidente do comitê, Omar Aziz (PSD-AM), destacou dois pontos críticos que chamaram a atenção dos senadores presentes: o considerável montante financeiro investido na aquisição e a natureza de alta e média complexidade da unidade hospitalar, contrastando com as responsabilidades prioritárias dos municípios na atenção básica e de média complexidade.
A relevância desses questionamentos se intensifica diante do contexto nacional e das práticas de gestão dos recursos públicos na área da saúde. Os senadores expressaram preocupação com os custos mensais de manutenção do hospital, especialmente em comparação com unidades similares em outros estados. Um exemplo citado foi o caso de um hospital na Bahia, cujos custos de operação foram significativamente menores, levantando dúvidas sobre a eficiência da gestão e o uso dos recursos públicos em Maceió.
Essas revelações durante a CPI da Braskem destacam a importância da transparência e da prestação de contas no âmbito da administração pública, especialmente em questões cruciais como o acesso à saúde. A partir desses questionamentos, espera-se uma investigação mais aprofundada sobre as decisões e ações relacionadas à gestão do Hospital do Coração em Maceió, visando garantir a eficiência e a adequação dos investimentos públicos nessa área tão vital para a população.