13 de junho de 2024 11:53 por Da Redação
Produtores alagoanos, entidades do setor e órgãos estaduais de agricultura temem o avanço, no Estado, da sigatoka negra, considerada a mais grave doença da bananeira. Segundo a Federação Alagoana de Agricultura e Pecuária (Faeal) já há focos em plantações nos municípios de Porto de Pedras e Porto Calvo, no Litoral Norte.
Ainda segundo a entidade, onde o controle da praga não é realizado, há risco de 100% de perdas na produção. Provocada pelo fungo Pseudocercospora fijiensis (Mycosphaerella fijiensis), a doença também ataca as helicônias e mudas ornamentais.
Uma força-tarefa liderada pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e das secretarias municipais de agricultura, realiza força-tarefa em cinco municípios do Litoral Norte e Zona da Mata do Estado em busca de possíveis novos focos da praga.
Além de Porto de Pedras e Porto Calvo, são alvo da ação a produção nos municípios de Maragogi, Jacuípe e Colônia de Leopoldina.
Para evitar que a praga se espalhe, é preciso adotar ações preventivas que incluem o controle da compra de frutos e mudas de outros estados. Tudo sempre deve vir com documento de Permissão de Trânsito de Vegetais (PVT) emitido pela Adeal, mediante a apresentação do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO).
“É importante também não utilizar folhas de bananeiras para proteger e acomodar qualquer produto vegetal, também orientamos a plantar, nas propriedades, variedades de banana resistentes à sigatoka negra”, orienta o gerente de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Alagoas, Sidney Rocha.
As autoridades sanitárias aconselham os produtores a, sempre que encontrarem plantas com sintomas característicos da doença, informar ás autoridades em busca de sempre com orientação técnica. O fungo pode provocar a morte da planta.
O produtor precisa ficar atento para a eliminação de bananeiras abandonadas; realizar adubação; combater o mato; evitar sombreamento nas plantações; promover o desfolhamento (eliminação de folhas contaminadas) e usar defensivos permitidos pelo Ministério da Agricultura (Mapa).
Com assesoria