8 de setembro de 2020 8:51 por Nivaldo Mota
Tudo bem que o CRB só deu três chutes no gol do Cruzeiro no jogo inteiro. Tudo bem que mais uma vez o time não foi tão incisivo assim, falta aquele último toque! Mesmo assim arrancou um empate importante contra o sempre forte e grande time estrelado das Gerais.
Mas hoje em dia nem lembra e nem chega perto dos esquadrões que já montou ao longo da sua história, para quem teve um dia Dirceu Lopes, Tostão, Piazza, Zé Carlos, Raul, Nelinho, Joãozinho… Hoje um arremedo de time!
E fracamente, se o CRB comandado pelo Marcelo Cabo, com seu sistema de jogo que preza um bom toque de bola, irritante às vezes, com bolas recuadas a exaustão para o goleiro, dava para ganhar este jogo, se apertasse mais a saída de bola do Cruzeiro, se avançasse mais o time, sei não, mas o Regatas podia ter saído com um resultado melhor.
O problema do CRB é que seus dois meias de criação, Diego Torres e o que substitui, Felipe Menezes, não vêm jogando bem, não tem poder de criação, não é que vá depender só deles para isso, mas esperasse mais, uma jogada em profundidade, entende aquela qualidade no passe, o CRB não tem!
E o Léo Gamalho se transformou no terror dos cruzeirenses, quatro gols em três jogos, mais uma vez decisivo, mas a maior parte do jogo ficou isolado, cadê o meio para colar mais neste jogador?
Depois que o Bil entrou no lugar do Magno Cruz, o time do CRB foi mais para dentro do Cruzeiro, em um lance mesmo sem querer quase surpreende o veterano e bom goleiro Fábio, a bola passou raspando o travessão!
Mas ele se aproximou mais do Léo Gamalho no ataque, deixou a zaga do Cruzeiro meio que enlouquecida, criou algumas jogadas perigosas, enfim, deu uma sacudida no time na segunda etapa.