sexta-feira 10 de maio de 2024

Polícia Civil esclarece morte de mulher trans em Arapiraca

18 de junho de 2020 3:08 por Marcos Berillo

Rafinha Pimenta foi morta a marteladas

A Polícia Civil esclareceu o assassinato de Rafael dos Santos Farias, mulher trans conhecida como “Rafinha Pimenta”, encontrada morta no último dia 19 de março, em uma casa abandonada, localizada no Povoado Poço da Pedra, zona rural de Arapiraca.

Ela foi assassinada no dia 14 e o corpo já tinha sinais de decomposição. A necropsia, realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, revelou um crime brutal. Rafinha apresentava fratura no crânio e que seu corpo também foi queimado, teve os dentes quebrados e sofreu outros tipos de violência.

De acordo com as investigações, Rafael teria um relacionamento com um garoto menor de idade, que pediu para terminar, o que a deixou irritada. A vítima, então, ameaçou contar na escola do garoto que este havia saído com ela. Se aceitasse sair com Rafinha de novo, o segredo seria mantido.

O garoto, como forma de se livrar de Rafinha, contou tudo para o outro rapaz, com quem tem um relacionamento amoroso, e falou das ameaças que sofria. O rapaz, então, teria convencido o menor a chamar Rafinha para conversar em uma casa abandonada, local onde eles costumavam se encontrar.

Na conversa, o menor falou que iria levar um amigo, mas Rafinha não sabia que seria o rapaz com quem o garoto tinha um relacionamento. O garoto pediu para que a vítima arrumasse um martelo, alegando que seria para consertar a porta da casa abandonada, onde iriam se encontrar.

Segundo as investigações, o menor e o amigo seguiram em uma moto até o local combinado e, ao encontrar a vítima próximo à casa, a chamaram. Os três subiram na moto e se dirigiram ao local.

Quando chegaram ao Povoado Poço da Pedra, o rapaz maior de idade pediu o martelo a Rafinha, dizendo que iriam consertar a porta da casa velha, mas na hora que vítima entregou, iniciou-se a agressão a marteladas.

Rafinha foi atingida na cabeça e caiu já desacordada, mas foi agredida outras vezes. O menor juntou-se ao rapaz e seguiram a uma localidade distante, na mesma moto, conseguiram gasolina, voltaram e atearam fogo no corpo da vítima.

Depois do crime, os dois suspeitos fugiram, e continuaram vivendo normalmente como se nada houvesse acontecido. O menor já foi ouvido na polícia e confessou sua participação como também do adulto no assassinato.

O delegado Felipe Caldas, da Delegacia de Homicídios de Arapiraca, já concluiu o inquérito, que será encaminhado à Justiça.

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