quarta-feira 8 de maio de 2024

Ivanilda Calheiros será lembrada pela simplicidade e o carinho pelo povo de Murici

Mãe do senador Renan Calheiros e avó do governador Renan Filho, ela morreu aos 87 anos na madrugada de hoje (11)

11 de fevereiro de 2021 4:04 por Geraldo de Majella

Dona Ivanilda era viúva do pecuarsita Olavo Calheiros Novais, conhecido como “Major Olavo”; o casal constituiu uma família com oito filhos | Reprodução/Instagram

 

Ivanilda Calheiros, mãe do senador Renan Calheiros e avó do governador Renan Filho, morreu aos 87 anos na madrugada de hoje (11), após contrair uma infecção abdominal aguda.

Dona Ivanilda era viúva do pecuarsita Olavo Calheiros Novais, conhecido como “Major Olavo”. O casal constituiu uma família com oito filhos: Olavo, Renan, Remi, Robson, Renildo, Rosa, Rosângela e Rachel. Major Olavo foi prefeito de Murici de 1983 a 1988 era uma figura admirada pelos seus conterrâneos.

A política tem sido uma atividade iniciada pelo então líder estudantil Renan Calheiros, senador da República; os irmãos Renildo, ex-presidente da UNE, deputado federal (PCdoB-PE); Olavo, deputado federal e estadual; Remi, ex-prefeito de Murici; e Robson, vereador em Maceió. Além deles, seguiram na política os netos Renan Filho, prefeito de Murici, deputado federal e governador de Alagoas; e Olavo Neto, atual prefeito de Murici.

Dona Ivanilda era viúva do pecuarsita Olavo Calheiros Novais, conhecido como “Major Olavo”; o casal constituiu uma família com oito filhos | Reprodução/Instagram

Dona Ivanilda era uma mulher como tantas outras donas de casa, mas, que exercia influência e causava admiração nos muricienses.

Nas redes sociais, o governador Renan Filho, ainda na madrugada, postou uma declaração de amor à avó.

Com uma tristeza enorme, perdi hoje, aos 87 anos, minha avó, Ivanilda Calheiros.

Os avós são sempre especiais em nossas vidas.

A minha vó Ivanilda era um ser de luz, liderava pela simplicidade e pelo exemplo, humana ao extremo, acolhedora, dedicada às pessoas mais pobres, apaixonada pelos animais.

Poderia contar tantas coisas… Vou descrever um dia comum para ela, pois além de neto, fui um pouco filho.

Em 2004, voltei a Murici, fui candidato a prefeito da cidade, morávamos juntos. Eu bem jovem, 24 anos. Ela sempre ativa, acordava, fazia café para todos que estivessem na casa, da família ou não, depois organizava o almoço, cuidava dos animais, recebia pessoas, conversava baixinho, caminhava devagar, resolvia muitos problemas sem transferí-los. Chegava à noite e ela seguia no batente, era uma das últimas a deitar e sempre verificava se os outros já estavam organizados. Eu aprendi muito com aquele jeitinho generoso, carinhoso e preocupado com o próximo.

Se alguém tivesse triste ou desapontado com outra pessoa, ela costurava uma trégua, pedia paciência, dizia que na vida tínhamos coisas mais significativas para nos preocupar. Ela penerava o útil, sempre com delicadeza. Encontrava caminhos para unir, para valorizar a todos.

Isso é inteligência social.

De maneira inconsciente e por gestos singelos mas significativos, ela ia colaborando muito para conduzir o barco.

Para as pessoas daquela casa, ou da cidade de Murici, ela era um símbolo de humanismo e de humildade, era esperança sempre para quem pouco ou nada tinha. Para mim, era exemplo de vida, companheira, super-protetora, dedicada aos invisíveis, era exemplo de generosidade, de compaixão, de altruísmo.

Vó, tô com tanta saudade!

Essa pandemia nos afastou a todos, não estivemos tão juntos quanto no passado. Isso faz ficar um pouco mais pesado para mim! Mas eu sei que se vc estivesse aqui ao meu lado agora, colocaria a mão em minha cabeça, me olharia nos olhos e me diria sem palavras, não fique triste, vamos em frente.

Não vou conseguir ficar feliz, vó Ivanilda. Mas todas lágrimas que derramei ao escrever esse texto, são de orgulho de você.

Te amo!

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