sexta-feira 26 de abril de 2024

Dono de sebo que teve 3.000 livros queimados ganha o triplo em 48 horas

“Tudo que tem chegado é bem-vindo, mas eu não quero me aproveitar dessa situação.

9 de agosto de 2021 9:04 por Revista Prosa e Arte

 

Ambulante teve cerca de 3.000 obras incendiadas por um vândalo e moradores de BH se mobilizam para ajudá-lo

Por Letícia Fontes/ O Tempo

Dois dias depois de ver todo o acervo do sebo que mantém a céu aberto ser queimado, no bairro Carmo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, o ambulante Odilon Tavares já recebeu a doação de mais de 10 mil livros em 48 horas. O caso gerou comoção entre os belo-horizontinos e, nesta quarta-feira (1°), o negócio já havia sido retomado. “Já tenho mais livros agora do que tinha antes. Não imaginei que isso fosse acontecer, pensei que iria recomeçar devagarinho”, disse o “livreiro” de 58 anos.

Durante a noite do último fim de semana, pelo menos 3.000 livros foram destruídos por um homem que chegou a ser flagrado por câmeras de segurança. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a autoria do incêndio. Segundo Odilon, o material era cuidado por um amigo, seu parceiro na venda de livros. Mas, na madrugada de domingo (28), o parceiro estava na casa da família e ninguém montava guarda no local. Pela manhã, viram que todo o acervo havia sido queimado. Dois carrinhos usados para transportar as publicações também foram furtados.

“Tudo que tem chegado é bem-vindo, mas eu não quero me aproveitar dessa situação. Tem gente que vem doar algum livro, gosta de algum título que está aqui e aproveita para levar para a casa também”, conta

Há três anos, o ex-catador de material reciclável montou, na esquina da rua Grão Mogol com avenida do Contorno, uma banquinha com livros usados garimpados por ele. A maior parte dos livros que Odilon comercializa é recebida de doações. Todos os exemplares do local são vendidos a um preço único: R$ 5.

“Eu não sei o valor dos livros. Não conheço a maioria, porque leio muito pouco, não enxergo dinheiro, é difícil ler. Mas a ideia não é ganhar muito dinheiro, mas sobreviver e ajudar as pessoas a lerem”, desabafa Odilon, que estudou até a quarta série do ensino fundamental.

Quem puder doar livros ou disponibilizar qualquer outro tipo de ajuda a Odilon pode ir até a altura do número 5.873 da avenida do Contorno, na esquina com a rua Grão Mogol, em frente à Kalunga. O livreiro fica no local das 9h às 20h.

Fonte: jornal O Tempo

www.youtube.com/watch?v=PkSgW00iglQ&t=5s

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