21 de setembro de 2021 11:31 por Da Redação
Com capacidade para atender até 350 pacientes por dia, e custo de R$ 6,4 milhões, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cidade Universitária, no Conjunto Santa Maria, parte alta de Maceió, abriu as portas nesta terça-feira, 21. Com isso, o governo do estado amplia a rede de atenção básica na capital, e aposta no fim da superlotação do Hospital Geral do Estado, o conhecido HGE, no bairro Trapiche da Barra, parte baixa da cidade.
O HGE tem recebido investimentos para continuar sendo uma referência em Saúde. Entretanto, o governo entende que é injusto para quem mora na parte alta se deslocar até lá ao sofrer, por exemplo, uma crise hipertensiva.
“Essa UPA chega num momento importante: após a ampliação da nossa rede hospitalar na capital e interior. Agora o cidadão que more no Santa Maria, que tenha um pico hipertensivo durante a noite, não vai precisar pegar dinheiro emprestado para descer até o HGE para estabilizar sua pressão arterila. A partir de agora, esse cenário mudou”, reforça o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres
Segundo o governo, junto com outras quatro UPAs de Maceió e os cinco hospitais já entregues pelo Governo do Estado, a UPA Cidade Universitária forma o maior conjunto de investimentos em saúde pública da história de Alagoas. A nova UPA gerará cerca de 350 empregos e terá capacidade para atender 10.500 usuários por mês.
Referência em clínica geral, ortopedia, pediatria e odontologia, a UPA Cidade Universitária é do tipo III. Ela terá 19 leitos, sendo 15 de observação e quatro de urgência, e vai contar com serviço de classificação de risco, consultórios, sala de gesso, laboratório, exames de Raios-X, eletrocardiograma e sala de nebulização.
“Quando assumi o Governo do Estado, infelizmente, Maceió era a única capital do Brasil que não tinha nenhuma UPA funcionando. Entregamos quatro e esta é a quinta, tendo mais duas com obras em andamento. Assim, com sete unidades, teremos a capacidade de atender por mês 70 mil alagoanos, chegando muito perto de 1 milhão de alagoanos atendidos por ano”, projetou o governador Renan Filho.