sexta-feira 26 de abril de 2024

Sindicato entra com ação contra general da Geap por uso de verbas para despesas pessoais

Ricardo Marques de Figueiredo teria utilizado advogados da Fundação para processo pessoal e usado recursos da instituição para pagar custas processuais após perder causa

30 de junho de 2022 3:49 por Da Redação

O general da reserva Ricardo Marques Figueiredo é acusado de irregularidades na Geap | Jean Carlos/ Geap

O general da reserva do Exército Brasileiro Ricardo Marques de Figueiredo, presidente da Fundação de Assistência ao Servidor Público (Geap), é alvo de uma ação criminal protocolada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP) junto ao Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT).

O militar da reserva é acusado pela entidade de utilizar recursos humanos e financeiros da Geap para promover ação particular em busca de uma “reparação moral” contra a ex-conselheira do Conselho Fiscal da Fundação, a servidora da Dataprev Maria do Perpétuo Socorro Lago Gomes Martins. A ação judicial, que tramitou na 25ª Vara Civil de Brasília, foi impetrada pelos advogados da Geap, cujos salários são pagos com os recursos dos beneficiários.

Segundo o SINSSP, o general Ricardo Marques Figueiredo deveria ter contratado um advogado particular, sem vínculo com a Autogestão, uma vez que se trata de uma ação pessoal “e não há interesse nem da Geap, nem de seus beneficiários e de suas Patrocinadoras na ação proposta”.

O general perdeu a ação contra a ex-conselheira e foi condenado a pagar as custas finais e os honorários advocatícios da parte vitoriosa, no valor corrigido de R$ 4.529,11. A partir daí, a entidade faz outra grave denúncia. “Advinha quem pagou pelos prejuízos da derrota na ação particular do general? Os beneficiários que colocam mais de 80% de recursos na autogestão e as patrocinadoras”.

Esse escândalo marca a gestão militarizada da Geap, sob o governo Bolsonaro. Com a ação criminal, o sindicato espera que o caso não fique impune.  “Acostumados à Justiça Militar, onde não são obrigados a dar satisfação à sociedade civil, o general Ricardo Marques Figueiredo age como se não tivesse que dar satisfação a ninguém sobre seus atos, bem como prestar contas da sua gestão”, denunciam os sindicalistas.

De acordo com a entidade sindical, a Geap se tornou um cabide de emprego de militares da reserva, filhos de políticos e indicados da Casa Civil iniciando pelo ex- Ministro Onix Lorenzoni (PL), pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, até o atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP). “Tudo isso com a conivência das duas maiores patrocinadoras: INSS e Ministério da Saúde”, destaca a nota do SINSSP.

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