sexta-feira 3 de maio de 2024

Serviço Geológico do Brasil investiga causa de rachaduras em Pilar

Segundo relatório, as três áreas analisadas catalogadas como de riscos alto e muito alto, passam por um processo de rastejo

25 de agosto de 2022 1:07 por Da Redação

Rachaduras no Pilar são investigadas | Divulgação

Foi divulgado, nesta quarta-feira (24), o relatório de Avaliação Técnica Pós-Desastre, realizado por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e por técnicos da Prefeitura Municipal de Pilar (AL). As áreas afetadas pelas fortes chuvas, ocorridas no início do mês, foram vistoriadas nos últimos dias 09 e 10 de agosto.

O documento aponta que as áreas enfrentam um fenômeno caracterizado pelo movimento de massa lento e que pode ocorrer de forma constante, sazonal ou intermitente. Como consequência, o rastejo pode promover destruição nas construções. Das áreas vistoriadas no município, foram identificadas três áreas com risco geológico, classificadas como grau de risco muito alto de rastejo, abragendo 13 imóveis.

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O relatório, organizado pelo pesquisador em Geociências do SGB-CPRM, Gilmar Pauli Dias, analisou áreas ocupadas em que há presença de construções como casas e estabelecimentos de serviços – e que foram atingidas ou que apresentam risco iminente de serem afetadas por deslizamentos, fluxo de detritos, quedas de blocos de rocha, enxurrada, inundação ou enchente.

Principais resultados

Classificadas como grau de risco muito alto, as áreas apresentam: muros tombados, árvores inclinadas e rachaduras em imóveis. Além disso, foram identificadas identificadas trincas no solo contínuas e prolongadas, algumas vezes evoluídas a degraus de abatimentos, caracterizando o processo de rastejo.

Para evitar esse tipo de ocorrência, o documento recomenda que o município promova estudos geotécnicos e hidrológicos, cuja finalidade será dar embasamento para possíveis projetos de estabilização do solo.

Outra recomendação é que seja realizada a adequação do sistema de drenagem pluvial e de esgoto, para evitar que o fluxo seja direcionado sobre o terreno instável. Além disso, o relatório indica a importância de um monitoramento contínuo das regiões afetadas – incluindo as localidades de risco médio – para que seja identificado, com antecedência, o desenvolvimento do problema.

Confira aqui o relatório de Avaliação Técnica Pós-Desastre.

Fonte: Serviço Geológico do Brasil

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