2 de fevereiro de 2023 2:49 por Da Redação
Na manhã desta quinta-feira (2), a Operação Utlagatus foi iniciada para investigar uma organização suspeita que fraudava documentos para a posse e o porte de armas de fogo. O processo de averiguação começou após identificarem uma evidência de fraude documental nos procedimentos que determinado despachante exercia.
Segundo as apurações, foi analisado que entre 2020 e 2021, um grupo suspeito confeccionou documentos material e ideologicamente falsos – Laudos psicológicos, comprovantes de residência, Boletins Médicos, Boletins de Ocorrência, notas fiscais e Laudo de Capacidade Técnica –, utilizando em processos administrativos junto à Polícia Federal, com a finalidade de obter, portar e apossar armas de fogo.
Ocorreram duas prisões temporárias em Maceió, uma em Arapiraca. Na cidade de Penedo, apenas três mandados de busca e apreensão, em Arapiraca foram dez mandados de busca e apreensão.
Veja o vídeo:
Com tiros em portões de residência e carros, os criminosos forjavam atentados para subvencionar os pedidos juntos à PF.
Aproximadamente 160 policiais federais cumpriram 40 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária que foram expedidos pela 2ª Vara Federal em Maceió, Alagoas. Tendo no roteiro as cidades: Maceió, Rio Largo, Arapiraca, Maragogi, Penedo, Batalha, Craíbas, Olho D’Água das Flores, Palmeira dos índios, Girau do Ponciano (AL), Garanhuns (PE), São Francisco (SE) e São Paulo (SP).
De acordo com a Polícia Federal, os investigados estão sendo indiciados acusados por associação criminosa, falsificação de documento particular, uso de documentos falsos, tráfico de influência, falso testemunho e comércio ilegal de arma de fogo, munição e acessórios, cujas penas somadas podem chegar até 37 anos de prisão.
*Utlagatus: Fora da lei
Fonte: Assessoria