terça-feira 14 de maio de 2024

Caso Pinheiro: Plano Ambiental para conter crime da Braskem já está pronto e vai até 2028

1 de março de 2023 1:28 por Da Redação

Plano Ambiental prevê que entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025 haverá definições sobre o uso da área atingida pelo afundamento do solo

Depois de apresentar aos alagoanos os resultados dos estudos do impacto provocado pela mineração, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou as providências definidas para mitigação/reparação/compensação dos danos causados pela Braskem na capital alagoana. Segundo a instituição, as providências destinadas à estagnação do processo de afundamento do solo já estão prontas para acontecer.

Dividido em Plano Ambiental do Meio Biótico e Plano Ambiental do Meio Físico, o cronograma definido vai de 2023 a 2028, prevendo que, em 2025, haverá definição do cenário de uso da região atingida pelo que ficou conhecido como “Crime da Braskem”.

Veja o cronograma

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O MPF informa que as ações foram definidas após estudo ambiental realizado pela Tetra Tech, empresa multinacional com sede em quatro capitais brasileiras, contratada para fazer a avaliação das consequências do desastre ambiental provocado pela Braskem em Maceió. A empresa se define como “uma fornecedora líder global de serviços de consultoria e engenharia”.

O diagnóstico da Tetra Tëch foi submetido a uma segunda opinião, desta vez pela Temis Meio Ambiente e Sustentabilidade, empresa da Bahia especializada em consultoria ambiental.

As informações embasaram a elaboração de um plano ambiental cuja execução das ações está pronta para acontecer.

Plano revisado

Não há ainda estabilidade no fenômeno decorrente da extração de sal-gema pela Braskem S.A, que provocou afundamento do solo em cinco bairros de Maceió. Considerando que os danos não cessaram, o Ministério Público Federal estabeleceu que o Acordo Socioambiental firmado em dezembro de 2020 com a empresa, deverá ser revisto após cinco anos.

A Braskem explorou sal-gema em 35 minas espalhadas pelos bairros do Pinheiro, Mutange, Sanatório, Bebedouro e Farol, áreas atingidas mais de 40 anos depois pelo fenômeno de afundamento. O crime ambiental tornou-se público em 2018, com o registro de um tremor de terra (2,5 na Escala Richter) que provocou rachaduras em ruas, prédios e casas, obrigando cerca de 60 mil pessoas a abandonarem suas residências e seus negócios.

Desde então as minas estão sendo monitoradas e em processo de preenchimento e tamponamento.

 

 

 

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