segunda-feira 13 de maio de 2024

Extrema-direita transforma Comissão de Segurança Pública em palco de discussões vazias

Dos nove deputados federais de Alagoas, três são membros da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

14 de abril de 2023 9:51 por Geraldo de Majella

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados tornou-se o bunker da extrema-direita. A comissão é composta, majoritariamente, por policiais, militares e ex-membros do Ministério Público.

Os bolonaristas escolheram o terreno e as armas para enfrentar o inimigo – o governo Lula –, entrincheirada com farto arsenal de fake news, suas munições, força física intimidativa, pistolas no coldre, berros e xingamentos, caras feias e ameaças.

O que foi ensinado na caserna e academias de polícias é usado como método de coerção no parlamento.

A falta de argumentação racional é o que menos importa na guerra, aliás, nesse tipo de guerra, atemorizar o oponente é a principal estratégia. Minoritária, a bancada de esquerda tem tentado discutir temas com repercussão na vida da população, mas não tem sido possível.

O objetivo é acuar o governo. Como não tem conseguido, muda-se à tática e constrói-se a narrativa, assim como fizeram na audiência com o Ministro da Justiça Flávio Dino. O objetivo foi alcançado, que era a produção de “conteúdo” para as redes sociais de extrema-direita, tendo como fundamento as conhecidas fake news.

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado representa o cercadinho – instituído por Bolsonaro na entrada do Palácio da Alvorada – dos deputados extremistas que, a exemplo dos abutres, se refestelam com carniça.

O parlamento é o Poder da República instituído como representação escolhida pela população através do processo eleitoral. Essa parte da Câmara Federal pode ser qualquer coisa menos um órgão do Legislativo onde se possa debater ideias.

O telespectador imagina que a maioria daqueles deputados e deputadas emergiu dos porões dos órgãos repressivos existentes na ditadura militar, onde as sessões de tortura era uma prática cotidiana contra os prisioneiros.

Há entre aqueles senhores gente familiarizada com a morte de brasileiros pobres nas periferias do Brasil e que se elegeram com o discurso armamentista e advogando execuções extrajudiciais.

Exigir dessa gente comportamento civilizado e urbano é querer tirar leite de pedra.

Dos nove deputados federais de Alagoas, três são membros da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Nenhum deles pode ser classificado como democrata. Votaram e defendem a barbárie bolsonarista.

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