domingo 19 de maio de 2024

Servidores da Justiça Federal relatam os prejuízos com a retirada do auxílio-saúde

Categoria aguarda o resultado do julgamento do requerimento no TRF da 5ª Região, que pede o direito à opção pela manutenção do recebimento do auxílio-saúde ou pela autogestão de saúde

14 de junho de 2023 11:17 por Da Redação

Foto: Assessoria

Os servidores da Justiça Federal de Alagoas, que deflagraram paralisação na terça-feira (13) e nesta quarta-feira (14), destacam os prejuízos com a retirada do auxílio-saúde pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

O plano de autogestão do TRF da 5ª Região – o TRFMED, custa entre 4 e 5 vezes do valor do plano da Unimed da Associação dos Servidores da Justiça Federal de Alagoas – Assejuf-AL. A servidora Claudines de Siqueira revela que isso representa mais de R$ 2 mil retirados do seu salário, o que já está defasado em virtude da inflação de mais de 30% acumulada nos últimos quatro anos, e o reajuste de 6% está longe de recuperar o poder de compra da categoria. “O Tribunal não deu a oportunidade de escolha. O órgão fala tanto em saúde mental, e esse prejuízo financeiro impacta na nossa vida totalmente. Usamos um plano que tem tudo o que precisamos, e querem que a gente mude para um plano de coparticipação que paga para usá-lo”, questiona.

Foto: Assessoria

Preocupado com o atendimento à saúde, o servidor Reginaldo Vasconcelos disse que todas as questões, que envolvem o Judiciário em relação aos seus ganhos e perdas, fazem parte do mesmo exército. “Os nossos desembargadores são os nossos coronéis, os juízes são os oficiais, e o servidor é o soldado. Temos que confiar nos nossos generais, para não perdermos a guerra. Com essa mudança, sinto-me como se tivesse jogado uma granada no meu bolso. Vou continuar com o plano da Unimed da Assejuf-AL que me atende 100%, permitindo trabalhar com tranquilidade”, disse.

O servidor aposentado Alberto Amâncio também reafirma que o plano da Assejuf-AL atende todas as necessidades dos servidores, esclarecendo que grande parte do custo do plano é pago pelo auxílio-saúde. “Com essa medida do TRF, é evidente a perda financeira do servidor que não vai ter o auxílio-saúde. O plano TRFMED onera muito mais o servidor com gastos de saúde. O pleito do servidor de Alagoas é no sentido de que essa perda seja reparada, dando a opção de receber o auxílio-saúde, que é uma medida que atende os ditames da resolução do Conselho da Justiça Federal”.

Foto: Assessoria

No primeiro dia de paralisação, os servidores da Justiça Federal de Alagoas se concentraram na sede da Assejuf-AL, que fica na área do Foro da Justiça Federal. O coordenador-Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, revela que é o início de uma atividade importante, demonstrando a insatisfação da categoria com o Tribunal que quer transferir o auxílio-saúde para o plano autogestão.

O dirigente sindical também reforça a preocupação com as questões nacionais, como o arcabouço fiscal com impacto nas áreas da saúde, educação e serviço público. “É uma política brutal de ataque aos serviços públicos, impedimento os investimentos sociais, propondo o congelamento de salário e a não realização de concurso”, disse, ressaltando também a importância da luta contra o marco temporal, que desrespeita o território e a cultura dos povos indígenas, além de intensificar o desmatamento e os ataques ao meio ambiente.

O dirigente sindical informa que a categoria aguarda o resultado do julgamento do requerimento no TRF da 5ª Região, que pede o direito à opção pela manutenção do recebimento do auxílio-saúde ou pela autogestão de saúde – TRFMED. Após o julgamento, os servidores da Justiça Federal farão a avaliação do movimento e decidirão o rumo da mobilização. “Não temos interesse em fazer essa migração, pois o atual plano da Assejuf-AL atende as necessidades da categoria”, reforça o sindicalista.

A mobilização dos servidores da Justiça Federal recebeu o apoio do dirigente sindical do Sindipetro/AL, Eduardo Amaro, que também é da CSP-Conlutas.

Fonte: Assessoria

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