terça-feira 30 de abril de 2024

Mais Médicos terá 10 mil novas vagas em todo o Brasil

Vagas serão em regime de coparticipação. Governo federal vai bancar bolsa-formação dos profissionais, enquanto estados e municípios devem arcar com auxílio-moradia e alimentação
Terão preferência médicos brasileiros formados no Brasil, com benefícios para quem trabalhar nas periferias e regiões mais remotas | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou que vai ampliar o programa Mais Médicos, abrindo 10 mil novas vagas na modalidade de coparticipação de estados e municípios. O edital com as orientações para a inscrição dos profissionais já foi publicado no Diário Oficial da União. O governo federal deve publicar a portaria com as definições e critérios para os gestores locais ainda hoje.

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Segundo o Ministério da Saúde, com a expansão, o programa deverá chegar a mais de 15 mil novas vagas até o fim deste ano. Até o próximo dia 27, os 5.570 municípios brasileiros poderão solicitar vagas na modalidade de coparticipação, mas a prioridade será para aqueles de maior vulnerabilidade social e de vazios assistenciais (regiões onde é mais difícil encontrar profissionais).

No modelo de coparticipação, o Ministério da Saúde desconta do repasse do piso de atenção primária à saúde o valor de custeio mensal da bolsa-formação dos médicos. Já os gestores locais continuam com a responsabilidade do pagamento do auxílio-moradia e da alimentação. As demais despesas do programa, no entanto, ficam a cargo do ministério.

De acordo com a pasta, terão preferência médicos brasileiros formados no Brasil. E o médico que participar do programa poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Além disso, os profissionais passarão a receber benefícios, proporcionais ao valor mensal da bolsa, para trabalhar em periferias e regiões mais remotas.

Incentivos

Os beneficiados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) que participarem do programa também poderão receber incentivos que variam de R$ 238 mil a R$ 475 mil, dependendo da vulnerabilidade do município e da permanência no programa por 48 meses. Assim, o profissional poderá ter auxílio para o pagamento de até 80% do financiamento.

A pasta diz ainda que pretende incentivar a permanência de médicas no programa, com uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Profissionais interessados podem consultuar mais informações sobre o cronograma do edital no site do Mais Médicos.

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