domingo 19 de maio de 2024

Inelegibilidade no TSE é a primeira de série de derrotas que aguardam Bolsonaro

Extremista apostou na impunidade para atacar a democracia, mas, fatura está sendo cobrada

1 de julho de 2023 10:52 por Da Redação

Foto: Reprodução

A cassação dos direitos políticos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa sexta-feira (30) é apenas a primeira derrota de Jair Bolsonaro desde que deixou a Presidência da República. Resta esperar dezenas de processos que serão julgados.

O capital político do líder da extrema-direita tende a se derreter, já que não poderá se candidatar e, ainda, tem a possibilidade de ser condenado à prisão num dos processos contra ele.

O seu espólio político será disputado pelos direitistas que ainda estão ao seu lado, mas, se acontecer do extremista ser preso, a tendência é a debandada, inclusive do Partido Liberal (PL), ao perceber que Bolsonaro não vai auferir dividendos políticos. Assim, a legenda o abandonará à própria sorte.

O consenso formado entre os ministros da Suprema Corte – exceto os dois ministros nomeados por Bolsonaro – é o de que o ex-presidente é uma ameaça à democracia.

Jair Bolsonaro instigou a militância política de extrema-direita, através das redes sociais, dos seus apoiadores nos parlamentos e nas ruas a confrontar o Supremo Tribunal Federal (STF) e a ameaçar ministros e seus familiares.

Bolsonaro fez uso de práticas terroristas para tentar permanecer no poder. Instrumentalizou a Polícia Rodoviária Federal (PRF), disseminou a organização de Clube de Tiro, cooptou milhares de militares da ativa e na reserva como base de pressão e corrupção desses setores. Fez do Orçamento Secreto o meio de se sustentar no poder com a tentativa de reeleição.

A primeira fatura chegou no dia 30 com a suspensão dos direitos políticos. Essa derrota no TSE foi o rito de passagem para as futuras condenações que o levarão à cadeia.

O futuro político do ex-presidente se tornará cada vez mais complicado. Com 68 anos e sem ter o domínio de um partido político de massas e organizado nacionalmente, as dificuldades aumentam consideravelmente.

O rolo compressor tende a passar sobre os seus filhos, os três que detém mandatos eletivos, pelos esquemas de corrução que estão envolvidos.

A Polícia Federal e os órgãos de fiscalização do Estado brasileiro têm informações sistematizadas sobre os filhos Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro.

As provas contra os extremistas são fartas e a justiça tem mantido um ritmo célere para reafirmar que atentar contra a democracia e o Estado Democrático de direito é crime e a penalidade é a prisão.

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