terça-feira 30 de abril de 2024

Desenrola Brasil: golpes circulam no WhatsApp e Facebook; veja como se proteger

Pesquisa por “desenrola” no Facebook apresenta postagens que levam para sites falsos
Imagem: fizkes/Shutterstock

Por Gabriel Sérvio, do Olhar Digital

Lançado na segunda-feira (17), o programa de renegociação de dívidas ‘Desenrola Brasil’ mal chegou e já virou alvo de golpistas na internet. Por ora, foram identificados links para sites falsos no Facebook e também no WhatsApp. As informações foram divulgadas pela Folha.

O que você precisa saber:

  • Na rede social, ao pesquisar por “desenrola”, aparecem postagens patrocinadas com links para sites falsos.
  • As postagens muitas vezes prometem descontos mirabolantes de 99% nas dívidas.
  • Outro link que circula desde a data de lançamento do programa pelo WhatsApp leva para um site fake do Serasa, segundo outra reportagem do Uol, uma prática conhecida como ‘phishing’.

Como se proteger do golpe

  • Os bancos que aderiram ao programa (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander) têm canais oficiais para renegociar dívidas feitas entre 2019 e 2022, ou seja, qualquer link enviado por terceiros deve ser tratado como suspeito.
  • O Serasa, por sua vez, informa que renegocia dívidas apenas pelos seguintes canais: página Serasa Limpa Nome, atendimento via WhatsApp (11) 99575-2096 e aplicativo oficial para celular.
  • Promessas suspeitas de atendentes, como retirar a negativação na hora, também devem servir de alerta para golpes.
  • Também não há desconto de 99% oferecido por nenhuma instituição.

O Ministério da Fazenda recomenda que as vítimas que caíram no golpe denunciem as fraudes em delegacias online da Polícia Civil e ao Febraban (Federação Brasileira de Bancos), ABBC (Associação Brasileira dos Bancos Comerciais) e a Zetta, instituições que representam o setor bancário.

O que diz a Meta

A empresa afirma que proíbe atividades fraudulentas nas suas plataformas.

Usamos uma combinação de denúncias da nossa comunidade, tecnologia e revisão humana para identificar conteúdos violadores e aplicar nossas políticas

Comunicado da Meta enviado à Folha

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