domingo 19 de maio de 2024

Direitos humanos é tema de roda de conversa na Bienal

De acordo com Rubén Chabobo, "a primeira coisa é não fechar os olhos, informar-nos e fazer com que a informação circule e chegue a mais pessoas"
Os olhares atentos ao palestrante Rubén Chababo/Reprodução

O pesquisador e professor argentino Rubén Chababo palestrou com o público no sábado, 12, sobre Direitos Humanos na América Latina. Ao lado da jornalista militante pela Unidade Popular (UP) Lenilda Luna, o professor pontuou a necessidade de discutir sobre Direitos Humanos e viu a Bienal do Livro em Alagoas como um espaço aberto para debates.

“Devemos fomentar uma educação sobre direitos humanos nos jovens, explicar que se queremos viver em sociedades mais justas e equitativas, esses direitos humanos devem ser respeitados e considerados quando formos pensar nesse tipo de sociedade”, frisou.

Rubén afirmou que a Latinoamérica carrega heranças do tempo da colonização e andamentos sociais distintos, porém compartilham uma coisa em comum: a desigualdade social. Comentou também que existe uma adversidade ao redor dos temas, a famosa militância do sofá, e não, um debate sério.

Chababo trouxe ao público problemáticas que acontecem na sociedade, como por exemplo, o papel do narcotráfico e da máfia em países da América Central, racismo, ataques ao sistema democrático, ataques a direitos fundamentais e figuras políticas que pensam somente nas eleições do que na política em si.

Acrescentou que a esperança e o incentivo devem existir, sendo desta forma, uma maneira de tentativas de união entre os indivíduos e os movimentos sociais. Para Chababo, está mais do que na hora de mudar a realidade.

“São tempos difíceis para os direitos humanos não só na América Latina, mas onde colocamos os olhos. O que fazer? A primeira coisa é não fechar os olhos, informar-nos e fazer com que a informação circule e chegue a mais pessoas”, refletiu.

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