2 de abril de 2024 12:20 por Da Redação
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O Comitê Memória, Verdade e Justiça de Alagoas organizou ato cívico para “descomemorar” o golpe civil-militar de 1964, que completar 60 anos ontem, dia 1º de abril. A manifestação foi realizada nas escadarias da OAB-AL, na Praça do Montepio, Centro de Maceió.
Dezenas de familiares e ex-presos políticos, ativistas políticos e lideranças sindicais estiveram presentes e prestaram depoimentos no ato público, entre eles, familiares do jornalista e dirigente comunista Jayme Miranda, sequestrado em 1975, no Rio de Janeiro, morto sob tortura e que teve o corpo desaparecido.
A ditadura assassinou nove alagoanos, sendo que três estão desaparecidos. Um deles, o engenheiro Túlio Cardoso Quintiliano, que foi preso em Santiago do Chile em 1973 e desapareceu.
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Os bancários do Banco do Nordeste Elieser Lira e Petrúcio Lages estiveram presentes. Ambos foram presos e demitidos do banco. Ao serem soltos migraram para o Sudeste. Hoje residem em Maceió. Petrúcio Lages falou em nome dos ex-presos e perseguidos.
Representações políticas do Partido Comunista Revolucionário (PCR), Partido Comunista Brasileiro (PCB), Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Socialismo e Liberdade (Psol), e o presidente dos sindicatos dos Jornalistas de Alagoas Alexandre Lino marcaram presença.