quinta-feira 2 de maio de 2024

Servidores do Instituto Federal de Alagoas entram em greve por tempo indeterminado

Movimento paredista começou nesta quarta-feira, 03; segmentos técnico-administrativo, docente e estudantil aderiram em peso à greve

4 de abril de 2024 12:25 por Da Redação

Foto: Assessoria

Os servidores e as servidoras do Instituto Federal de Alagoas deflagraram greve nesta quarta-feira, 03. O movimento paredista conta com adesão de docentes e TAEs de todas as 16 unidades do Ifal e Reitoria. Representantes do corpo estudantil também integram o movimento paredista.

O início da greve foi marcado com grande ato na reitoria do Ifal, contando com centenas de servidores/as, representando os campi do litoral ao sertão de Alagoas. Antes, houve também mobilização no campus Maceió, com café da manhã, garantindo a paralisação do maior campus da instituição.

A greve foi aprovada em Assembleia Geral do Sindicato da categoria, o Sintietfal, com mais de 450 presentes. O movimento é nacional e já conta com mais de 300 unidades dos Institutos Federais paralisadas.

A pauta nacional da greve inclui a valorização do servidor e da educação pública federal e está distribuída em cinco eixos:

  • Recomposição orçamentária da Rede Federal de Educação;
  • Reestruturação das carreiras de técnico-administrativos e docentes;
  • Recomposição salarial dos servidores;
  • Revogação do Novo Ensino Médio;
  • Revogação de Portarias, Decretos e Medidas Provisórias aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro que atingem diretamente o serviço público.

“Estamos começando uma grande greve, por tempo indeterminado, para que nossas reivindicações sejam atendidas pelo governo federal, para que se comprometa efetivamente com a valorização da educação, dos servidores e servidoras e trate a educação pública cada vez mais como um investimento no futuro da nossa nação”, declarou Yuri Buarque, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas – Sintietfal.

Do ponto de vista local, a greve também é impulsionada pela reivindicação de retorno das aposentadorias e pensões para o Ifal, transferidas pelo reitor Carlos Guedes a mando do Governo Bolsonaro para o INSS. “Aqui, no âmbito do Ifal, temos mais um motivo para a greve, que é a luta pelo retorno das aposentadorias e pensões para o Ifal. Nossos aposentados e pensionistas, que tanto contribuíram e deram a vida pelo Ifal, foram jogados para o INSS”, explicou Buarque.

Os grêmios estudantis do Ifal, que também integram o comando de greve, têm realizado assembleias para apoiar o movimento e incorporar suas demandas à greve. Os estudantes reivindicam o aumento das verbas para assistência estudantil, melhorias no transporte e ampliação dos restaurantes.

Fonte: Assessoria

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