terça-feira 30 de abril de 2024

MPF cobra da Braskem solução para danos provocados pelo fechamento do Portugal Ramalho

Instituições ajuizaram ação para garantir construção de novo Complexo de Saúde Mental

8 de abril de 2024 10:22 por Da Redação

Localizado em área de criticidade 01, hospital enfrenta afundamento por conta da mineração | Foto: Ailton Cruz

Desde maio de 2022 que as famílias dos pacientes usuários dos serviços ofertados pelo Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) lutam para garantir a normalidade do atendimento naquela unidade do sistema público estadual de Saúde.  Localizado na área afetada pela extração de sal-gema, que passa por um lento processo de afundamento do solo, em Maceió, os usuários querem garantir a adoção de medidas  para realocação do Hospital.

Reconhecendo o sofrimento dos pacientes, o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) ajuizaram ação civil pública contra a Braskem, responsável pelo afundamento do solo, o Estado de Alagoas e a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). Esta última responsável pela gestão do HEPR.

Na ação, as instituições de defesa da sociedade cobram da mineradora Braskem imediatas providências e ações necessárias à construção de um novo Complexo de Saúde Mental, em substituição ao Hospital Escola Portugal Ramalho.

Os procuradores federais e promotores públicos estaduais destacam que, apesar do processo de autocomposição entre a Braskem e a Uncisal para a realocação do hospital, nada foi efetivado até agora.

Na ação, as procuradoras da República Niedja Kaspary, Julia Cadete, Juliana Câmara, Roberta Bomfim, o defensor público federal Diego Alves e os promotores de Justiça Jorge Dória, José Antônio Malta e Max Martins destacam que o Estado de Alagoas não tem adotado as providências que lhe cabem, inviabilizando a concretização da construção, sem apresentar justificativas técnicas claras para tanto.

Estão pendentes questões como a definição da transferência de titularidade do imóvel e a conclusão do processo de desapropriação do novo local. As entidades entendem que a situação atual do Portugal Ramalho é crítica, com danos estruturais e riscos à segurança dos pacientes, estudantes e servidores.

O atraso na construção do novo HEPR agrava ainda mais a situação deficitária da rede de atenção psicossocial no estado.

Com Assessoria MPF/AL

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