terça-feira 30 de abril de 2024

Pessoas interessadas em doar órgãos poderão manifestar essa intenção em site ou aplicativo

Iniciativa do Conselho Nacional de Justiça e do Ministério da Saúde tem o objetivo de simplificar, de forma segura e legal, a doação
Foto: Carla Cleto/Ascom Sesau

As pessoas com interesse em doar órgãos agora têm mais um meio para manifestar essa intenção. Trata-se da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos, Tecidos e Partes do Corpo Humano (AEDO), que pode ser obtida através de um aplicativo ou site e que tem como objetivo simplificar, de forma segura e legal, a doação de órgãos no país. A iniciativa é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Cartório Notarial do Brasil e conta com o apoio do Ministério da Saúde (MS) e Central de Transplantes de Alagoas, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Para isso, os interessados podem baixar o aplicativo AEDO, disponível para dispositivos com os sistemas operacionais Android e iOS, ou acessar o site www.aedo.org.br. Após o cadastro na plataforma, o usuário poderá autenticar o registro em um cartório de sua preferência, de forma totalmente gratuita. Todo o processo é simples e pode ser feito de forma rápida.

Atualmente, a família é quem autoriza a doação em caso de morte encefálica de um paciente, conforme está previsto na legislação brasileira. Vale destacar que isso não mudou e a plataforma AEDO busca fazer com que a fila para transplantes ande mais rápido, para que mais pessoas sejam beneficiadas com esse nobre gesto. Além disso, a nova campanha quer tornar a intenção de doar órgãos mais transparente.

A coordenadora da Central Estadual de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, salientou que a palavra final para a doação dos órgãos ainda segue com a família do paciente. “O que muda é que o doador vai poder deixar registrado de forma autenticada o seu desejo, e a família poderá ter total ciência dessa vontade. É mais uma ferramenta para que possamos usar no processo de conversa com os familiares para que a autorização deles seja dada”, disse.

Daniela Ramos também explicou que os profissionais das Centrais Estaduais de Transplantes poderão consultar os cadastros na base de dados do AEDO pelo CPF dos inscritos. ”Em casos no qual a família está indecisa, nós poderemos pontuar que o paciente deixou registrado o interesse em doar os órgãos. Isso pode facilitar a doação e o convencimento dos familiares em aprovar esse ato tão nobre que o ente querido manifestou e deixou registrado”, exemplificou a coordenadora da Central Estadual de Transplantes de Alagoas.

A novidade animou o carteiro aposentado Silvio Brandão, que aguarda na fila por um transplante de rim. “Toda iniciativa que venha para facilitar o processo de convencimento dos familiares e a conscientização das pessoas para se tornarem doadoras é bem-vinda. Eu já era doador e agora busco conversar com todos ao meu redor para que se tornem também. Precisamos entender a importância de ser doador, de salvar outras vidas. É um gesto muito nobre”, afirmou.

Por Agência Alagoas

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