domingo 5 de maio de 2024

Crime da Braskem: vítimas recorrem à OEA contra impunidade da mineradora

Movimento Unificado se junta às associações dos casos Brumadinho, Mariana, Ninho do Galo e Boate Kiss para levar tragédia em Maceió à corte interamericana

21 de abril de 2024 8:11 por Da Redação

A destruição de cinco bairros de Maceió, que prejudicou mais de 60 mil pessoas, chegará à corte interamericana | Fotos: 082Noticias

As famílias maceioenses vítimas da Braskem deram um novo passo na luta para responsabilizar a mineradora pela destruição provocada em cinco bairros da capital alagoana. Reunidas na Associação do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem essas famílias se juntaram a entidades representativas das vítimas de outras graves tragédias registradas no Brasil, para recorrer à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contra a impunidade dos que provocaram essas calamidades.

Estão juntas nessa iniciativa as associações das vítimas da Boate Kiss, no Rio Grande do Sul, do caso Samarco em Mariana (MG), do rompimento da barragem da Vale do Rio Doce, em Brumadinho (MG), e do Ninho do Urubu, no Rio de Janeiro e Movimento pela Soberania Popular frente a Mineração – MAM.

A CIDH é órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA) responsável pela promoção e proteção dos direitos humanos no continente americano, sediado em Washington, capital dos Estados Unidos.

No último dia 15, as entidades pediram audiência pública à Comissão, que deverá ocorrer em julho próximo. Nessa audiência, os representantes das vítimas vão relatar as graves violações de direitos humanos praticadas por particulares e empresas de grande porte no Brasil.

Tragédia provocada pela Braskem em Maceió desalojou 17 mil famílias

Pelo que informaram, essas associações vão denunciar a conivência do poder público e a omissão do sistema de justiça brasileiros que, segundo eles, resulta na impunidade e repetição dessas violações no território nacional.

A Associação de Familiares de Santa Maria teve contato com os familiares das tragédias que ocorreram depois, de modo a fortalecer o movimento contra a impunidade. Essas entidades entendem que as tragédias, como a que ocorreu em Maceió, se repetem porque não há punição.

“A dura realidade mostra que as irreparáveis mortes de tantas tragédias têm como causa inicial a ganância do setor privado e a omissão do poder Público. A impunidade vinda do sistema de Justiça que não responsabiliza os criminosos perpetua que tragédias continuem ocorrendo porque não há o receio da punição. O breve relato de cada uma dessas tragédias mostra essa linha de omissão, ganância e impunidade” – diz o texto divulgado pela Associação do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem.

 

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